Pesquisa pré-Halloween foi feita por agência de notícias nos Estados Unidos. Os candidatos mais prováveis para ‘visitas’ de fantasmas são os solteiros e católicos.
E cerca de uma em cada quatro pessoas (25%) diz já ter visto um fantasma ou sentido sua presença, verificou uma pesquisa pré-Halloween realizada pela agência de notícias "Associated Press" e Ipsos.
Durante a pesquisa, conduzida entre os dias 16 e 18 de outubro, foram feitas entrevistas por telefone com 1.013 adultos. A pesquisa tem uma margem de erro de 3.1 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Uma dessas pessoas é Misty Conrad, que diz ter fugido de sua casa alugada em Syracuse, Indiana, após sua filha começar a conversar com uma menina invisível chamada Nicole e vizinhos contarem que crianças haviam sido assassinadas na casa. Isso aconteceu depois que a TV e as luzes começaram a ligar à noite.
“Isso te dá arrepios”, disse Conrad, 40 anos, de Hampton, Virginia. “Eu precisava tirar a gente de lá.”
Cerca de uma em cada cinco pessoas (19%) diz que acredita na existência de feitiços ou bruxarias. Cerca de metade (48%) dos entrevistados acredita em percepção extra-sensorial.
Aqueles que rejeitam a existência de fantasmas incluem Morris Swadener, de 66 anos, um aposentado da Marinha de Kingston, Washington.
Ele conta que atirou em um com seu rifle quando era criança. “Eu acordei no meio da noite e vi um fantasma branco em meu guarda-roupa”, contou ele. “Eu descobri que havia feito um furo em minha camiseta branca nova. Minha mãe e meu pai não ficaram contentes.”
Três em cada dez pessoas acordaram sentindo uma presença estranha no quarto. Os solteiros estão mais propensos do que os casados a sentir essa presença estranha.
E 14% – a maioria homens e pessoas de baixa renda – dizem já ter visto um OVNI (objeto voador não identificado). E entre eles está Danny Eskanos, 44 anos, um advogado de Palm Harbor, Flórida, que afirma que, quando adolescente, no Colorado, viu uma luz brilhante movimentar-se rapidamente no céu, fazendo paradas e viradas abruptas.
“Eu conhecia um pouco aviões e helicópteros e não era o caso”, afirmou ele. “É uma dessas coisas que fica na sua cabeça.”
Os feitiços e bruxarias estão entre as crenças de pessoas que vivem em cidades, minorias e pessoas de baixa renda. Aquelas que acreditam em percepção extra-sensorial têm maior chance de ter um alto grau de educação e serem brancas – 51% das pessoas com grau superior em comparação a 37 daquelas que concluíram o ensino médio ou menos; quase a mesma proporção em que brancos superavam as minorias.
No geral, a atual porcentagem (48%) de pessoas que acreditam em percepção extra-sensorial é inferior àquela registrada em uma pesquisa similar de 1996, da revista "Newsweek" (66%).
Uma em cada cinco pessoas afirma ser supersticiosa de alguma forma, com homens jovens, minorias e pessoas com menor grau de educação mais propensos a sair de seu caminho para buscar a sorte. Vinte e seis por cento das pessoas que vivem nas cidades – o dobro da taxa daquelas que vivem nas áreas rurais – dizem que são supersticiosas, enquanto que os homens solteiros são mais supersticiosos do que as mulheres solteiras –31% contra 17%.
Encontrar um trevo de quatro folhas é o sinal mais reconhecido para a superstição, sendo citado por 17% dos entrevistados. Treze por cento temem passar debaixo de uma escada ou o fato de o noivo ver a noiva antes do casamento. Uma porcentagem ligeiramente inferior cita gatos pretos, quebrar espelhos, abrir guarda-chuva em ambiente fechado, sexta-feira 13 ou o número 13.
No geral, as mulheres são mais supersticiosas do que os homens em relação a trevos de quatro folhas, quebrar espelhos ou noivos verem as noivas antes do casamento. Os democratas são mais supersticiosos do que os republicanos em relação a abrir guarda-chuva dentro de casa, enquanto os liberais são mais supersticiosos do que os conservadores em relação a trevos de quatro folhas, noivos verem as noivas e guarda-chuvas.
E há também pessoas como Jack Van Geldern, programador de computação de Riverside, Connecticut. Com 51 anos, Van Geldern está entre os 5% que dizem ter visto um monstro no guarda-roupa – ou em seu caso, a cara de um monstro na parede de seu quarto quando era criança.
“Foi tão assustador que eu não conseguia me mexer”, contou ele. “Não é preciso dizer que eu sobrevivi ao evento e nunca o vi novamente.”
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário