As galinhas que vivem nas Américas, tudo indica, chegaram mesmo com os espanhóis no século 15. A pesquisa publicada na revista PNAS afirma que não há indícios de que este grupo de aves teria sido introduzido antes da viagem de Colombo.
O estudo feito com base no DNA de frangos vai contra a tese de que os primeiros espécimes da América do Sul teriam chegado passando pela Polinésia, no Pacífico, antes da colonização. Algumas raças de galinha dos Andes são tidas como "indígenas".
Para chegar a conclusão apresentada agora, o grupo de pesquisa, liderado por Alan Cooper, da Universidade Nacional da Austrália, comparou milhares de seqüências genéticas de galináceos de diversas variedades.
Pesquisas genéticas anteriores já haviam comprovado que os ancestrais das atuais galinhas domésticas surgiram na Ásia. Foram domesticados no mesmo continente, antes de serem levados para solo europeu. De lá, é que vieram para as Américas, com os espanhóis, tomando o caminho mais longo, afirmam os cientistas.
Fonte: Folha Online
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