Ghazala Khamis, mãe dos séptuplos egípcios, descansa no hospital em Alexandria neste domingo (17), um dia depois do parto. (Foto: AP)
Ghazala ainda está hospitalizada depois de ter tido os quatro meninos e três meninas em uma cesariana de oito meses. Ela teve hemorragia no parto, mas recebeu uma transfusão de sangue e passa bem. Os prematuros passam bem e estão em incubadoras. Ela disse que está "ansiosa para ver" os bebês e amamentar ao menos alguns deles.
"Eu os vi na TV. Eles são muito bonitinhos", ela disse à AP em sua cama de hospital na cidade egípcia de Alexandria.
"Eu só estou esperando para segurá-los em meus braços e amamentá-los", disse numa voz fraca. "Não se se posso fazer com todos, mas vou tentar."
Seu marido e outros parentes estão fazendo uma "brainstorm" para definir os nomes das crianças, disse Ghazala, que passou por um tratamento de fertilidade para engravidar. Ela já é mãe de três meninas com idades entre 7 e 11 anos.
A família vive em Beheira, uma província no norte do Egito, no fértil delta do Rio Nilo, onde, como em muitas áreas rurais no país, os pais preferem meninos a meninas.
Os recém-nascidos, com pesos entre 1 kg e 1,8 kg, estão em incubadoras, mas parecem saudáveis, segundo o médico Emad Darwish, que fez o parto.
Ele disse que três estão no hospital El-Shatbi, onde foi feito o parto, e os outros quatros foram levados a outros hospitais da cidade porque não havia incubadoras suficientes.
"Eles estão indo bem, mas ainda precisam de muito cuidado", disse o médico.
Darwish disse que decidiu fazer a cesariana ao fim do oitavo mês de gravidez de Ghazala devido à pressão em seus rins.
O pai dos bebês é um agricultor assalariado que ganha cerca de US$ 4 (R$ 6,50) por dia quando tem emprego, um ou dois dias por semana, disse Khamis Khamis, irmão de Ghazala.
Ele disse que o ministro egípcio da Saúde prometeu dar aos bebês leite e fraldas de graça por dois anos, mas a família ainda está preocupada com o custo financeiro a longo prazo das crianças.
"O que eles mais precisam é de um lugar para viver", disse Khamis Khamis. "Eu espero que o governo lhes dê um apartamento. Com a ajuda de Alá, eles vão conseguir, mas eu acho que vai ser difícil."
Fonte: G1
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