Encontradas 10 possíveis novas espécies de anfíbios na Colômbia

Cientistas anunciaram ontem a descoberta de dez prováveis novas espécies de anfíbios, incluindo um sapo arlequim do gênero Atelopus e três sapos venenosos.

As espécies foram descobertas durante uma expedição do Programa de Avaliação Rápida (RAP, da sigla em inglês) ao morro Tacarcuna, na região do Darién, na fronteira da Colômbia com o Panamá.

Perereca de vidro ( gênero Cochranella)

Sapo venenoso da família Dendrobatidae (gênero Anomaloglossus)

Perereca de vidro (gênero Nymphargus)

perereca da chuva

Três pererecas de vidro dos gêneros Nymphargus, Cochranella e Centrolene estão entre as 60 espécies de anfíbios identificadas por cientistas na Colômbia

Duas espécies de perereca da chuva (gênero Pristimantis genus) foram descobertas em uma expedição nas montanhas de Tacarcuna, na fronteira entre Colômbia e Panamá

Perereca da chuva (gênero Pristimantis)

Salamandra (Bolitoglossa taylori) descoberta na Colômbia. O país abriga mais de 754 espécies de anfíbios, o que representa uma das maiores diversidades do mundo

Herpetólogos da ONG Conservação Internacional (CI) na Colômbia e ornitólogos da Fundação Ecotrópico lideraram a expedição, que teve o apoio da comunidade indígena Emberá, da região de Eyakera.

Sapo venenoso da família Dendrobatidae (gênero Colostethus)

Durante três semanas, os cientistas identificaram aproximadamente 60 espécies de anfíbios, 20 de répteis e quase 120 de aves, muitas das quais parecem não ser encontradas em nenhum outro lugar do planeta.

Sapo arlequim do gênero Atelopus descoberto durante expedição do Programa de Avaliação Rápida (RAP, da sigla em inglês) realizada na Colômbia, quando dez novas espécies de anfíbios foram encontradas

Os anfíbios são considerados pelos cientistas importantes indicadores da saúde do ecossistema. A pele porosa e absorvente desses animais é como um sistema de avisos de degradação ambiental causada por chuva ácida ou contaminação por metais pesados e pesticidas que também podem prejudicar os seres humanos.

Os anfíbios ajudam a controlar a propagação de muitas doenças, como malária e dengue, porque comem os insetos que as transmitem às pessoas.

Além disso, são extremamente suscetíveis a variações de clima incomuns, o que significa que muitas espécies estão sendo impactadas pela mudança climática.

Fonte: Uol/Conservación Internacional Colombia