sábado, 7 de fevereiro de 2009

Equipamento permite fazer visualização de múmia de 3.000 anos em 3D


Estratégia não-invasiva permite estudo sem violar a urna funerária. Técnica foi usada para analisar múmia egípcia de quase 3.000 anos.

Uma múmia que ficou lacrada nos últimos 80 anos, com medo de que fosse danificada, finalmente pôde ser observada por pesquisadores americanos, graças a um avanço da medicina.

Um novo aparelho de tomografia computadorizada em 3D, que foi originalmente projetado para ajudar a diagnosticar pacientes, permitiu que arqueólogos da Universidade de Chicago enxergassem o interior do sarcófago e encontrassem os restos de uma mulher com quase 3.000 anos.

A urna foi mantida intacta e lacrada pelos curadores do Museu Oriental da Universidade de Chicago por mais de 80 anos.

Eles sempre relutaram em examinar a múmia com mais profundidade para não colocar em risco o valor histórico da descoberta e os adornos do sarcófago.

Os restos pertenciam a Meresamun, supostamente uma sacerdotisa em um templo em Tebas em 800 a.C.

Os cientistas acreditam que as imagens tridimensionais obtidas pelo aparelho, fabricado pela empresa holandesa Philips, permitirão entender melhor sua vida, suas atividades e sua posição na antiga sociedade egípcia.


Fonte: G1

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