Conforme os especialistas, os buracos negros possuem uma massa entre 20 e 50 vezes superior a do Sol e o movimento de translação dura 100 anos.
Os resultados da observação foram publicados na revista científica britânica Nature. Os astrônomos acreditam que a galáxia mãe em questão é o resultado da fusão entre dois aglomerados estelares menores, um deles abrigando um buraco negro.
O sistema binário foi descoberto após os cientistas analisarem cerca de 17,5 mil quasares, até chegarem ao de código SDSS J1 53636.221 044127.0.
O quasar, que pode ser 100 vezes mais brilhante do que a Via Láctea, é a versão mais luminosa das galáxias ativas. O seu brilho é produzido graças à ação dos buracos negros massivos em seu interior, que absorvem matéria e emanam luz forte.
De acordo com os especialistas, as maiores galáxias do universo abrigam buracos negros e podem sofrer uma fusão com outras galáxias ao longo do tempo.
Quando essa mistura ocorre, os buracos negros passam a interagir antes de colidirem violentamente, formando um outro maior e mais forte.
Os astrônomos acreditavam que este tipo de sistema binário com uma galáxia materna fosse comum no espaço, mas nenhum havia sido captado até então.
Os autores do estudo, Todd Boroson e Tod Lauer, consideram que a descoberta pode contribuir para um melhor entendimento sobre as origens e evolução dos buracos negros massivos no interior de uma galáxia mãe.
Fonte: JB
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