Se a ideia tivesse ocorrido a qualquer outro, certamente não teria merecido sequer uma única linha de comentário. Porem acontece que o seu maior defensor é Jack Horner da Montana State University, um dos mais prestigiosos paleontólogos do mundo, especialista em grandes carnívoros extintos, e o cientista que inspirou Steven Spielberg para fazer "Jurassic Park". E Horner agora, está plenamente empenhado em devolver à vida um dinossauro.
Juntamente com um seleto grupo de colegas, incluindo Hans Laarson da Universidade McGill, em Montreal, Horner partirá do embrião de uma galinha e, por meio da engenharia genética, vai voltar atrás no tempo, até que, segundo suas próprias palavras "tirará o dinossauro de dentro dela.
"O resultado será um novo animal, um "frangossauro" (ou "dinofrango", como você preferir), com muitas das características físicas da raça que reinou na terra por mais de oitenta milhões de anos.
"O resultado será um novo animal, um "frangossauro" (ou "dinofrango", como você preferir), com muitas das características físicas da raça que reinou na terra por mais de oitenta milhões de anos.
Este tipo de "evolução inversa" já foi testado com sucesso em outros experimentos, realizados com moscas e ratos, mas nunca se havia tentado chegar tão longe.
O projeto "dinofrango" na verdade, não se limitará a reintroduzir algumas das características evolutivas perdidas, mas vai tentar ressuscitar uma grande quantidade de características dos dinossauros, como o tamanho dos dentes e garras.
O projeto "dinofrango" na verdade, não se limitará a reintroduzir algumas das características evolutivas perdidas, mas vai tentar ressuscitar uma grande quantidade de características dos dinossauros, como o tamanho dos dentes e garras.
Para alcançar este objetivo, Horner e seus colegas pretendem alterar os níveis de certas proteínas que regulam a expressão genética, particularmente aquelas que são responsáveis pela eliminação das "características dinossaurianas" em aves.
"As aves são dinossauros", diz Horner, tecnicamente, o que estamos fazendo é um dinossauro que sai de outro dinossauro. "
"A única razão pela qual estamos usando frangos em vez de qualquer outra ave, acrescenta o cientista, é que temos um mapa completo do genoma da galinha, e estes animais têm sido estudados exaustivamente.
"As aves são dinossauros", diz Horner, tecnicamente, o que estamos fazendo é um dinossauro que sai de outro dinossauro. "
"A única razão pela qual estamos usando frangos em vez de qualquer outra ave, acrescenta o cientista, é que temos um mapa completo do genoma da galinha, e estes animais têm sido estudados exaustivamente.
O célebre paleontólogo, que explica com detalhes o projeto em seu último livro "Como construir um dinossauro: a extinção não tem que ser para sempre, diz em uma entrevista à Wired que" as aves são descendentes diretos dos dinossauros. Levam o mesmo DNA.
Então, na sua primeira fase, um embrião de galinha desnvolverá traços dinossaurianos, características como altura, dentes ou mãos de três dedos. Se pudermos encontrar os genes que forçou-os a reduzir o seu tamanho, ou que fazem os dedos fundirem para formar as asas, e desligá-los, então nós podemos fazer crescer um animal com caracteristicas de dinossauro ".
Então, na sua primeira fase, um embrião de galinha desnvolverá traços dinossaurianos, características como altura, dentes ou mãos de três dedos. Se pudermos encontrar os genes que forçou-os a reduzir o seu tamanho, ou que fazem os dedos fundirem para formar as asas, e desligá-los, então nós podemos fazer crescer um animal com caracteristicas de dinossauro ".
De acordo com Horner, não existe o perigo de que o "dinofrango" invada o mundo, como em "Jurassic Park". "Poderemos produzir animais que pareçam dinossauros, mas nós não queremos ter por aí Velociraptors soltos."
Sobre as implicações éticas do experimento, o paleontólogo responde que "Não estamos modificando genéticamente plantas e ratos? E eu ainda não vi um monte de pessoas saltando e queixando-se por termos melhores tomates".
Sobre as implicações éticas do experimento, o paleontólogo responde que "Não estamos modificando genéticamente plantas e ratos? E eu ainda não vi um monte de pessoas saltando e queixando-se por termos melhores tomates".
Finalmente, Horner diz que essas experiências não requerem um grande investimento. É algo, que segundo ele, se pode fazer com um par de milhões de dólares ". Não é muito dinheiro quando se trata de "grande ciência".
Fonte: ABC.es
Fonte: ABC.es
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