Uma equipe internacional de pesquisadores determinou algumas características estruturais do mimivírus, o maior vírus conhecido, o que poderia ajudar a estudar como as formas mais simples de vida evoluíram.
Com um diâmetro de meio micrômetro (0,0005 milímetro) e dez vezes mais longo que o vírus do resfriado comum, o mimivírus é suficientemente grande que permita que seja visto com um microscópio de luz.
Uma equipe de cientistas determinou algumas características estruturais chaves do mimivírus, o que poderia ajudar a estudar como evoluíram as formas mais simples de vida e se este "vírus pouco comum" causa alguma doença humana, publicou a revista científica PLos Biology.
O mimivírus infecta as amebas, mas acredita-se que possa atuar como patógeno humano, pois anticorpos do vírus foram achados em pessoas com pneumonia.
No entanto, muitos detalhes sobre o vírus seguem desconhecidos, afirmou Michael Rossmann, da Purdue University, que, com uma equipe de pesquisadores americanos e franceses, determinou o desenho básico da estrutura externa (capsídeo) do vírus, assim como de centenas de unidades menores (capsômeros).
As novas descobertas "são importantes" para estudar a evolução das células, bactérias e vírus, informou um dos pesquisadores, que explicou que o mimivírus é "como um nível intermediário entre uma célula e um vírus".
O mimivírus está a meio caminho entre os vírus e as células vivas, "talvez redefinindo o que é um vírus", acrescentou o cientista.
A equipe confirmou a existência de uma estrutura com forma de estrela de mar que cobre um "vértice especial", uma abertura no capsídeo pela qual o material genético permite que o vírus infecte o organismo no qual se encontra.
Fonte: Terra
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