Nova tecnologia criou espermatozoários para transportar medicamentos no corpo humano.
O nome diz quase tudo. O nanoespermatozóide é dez vezes menor que um espermatozóide normal, mas tem uma missão diferente do “clássico”: transporta medicamentos pelo corpo humano.
Para além das particularidades do tamanho e da função, o nanoespermatozóide tem a cauda em forma de saca-rolhas e uma cabeça esférica de cristal e silício. Durante os primeiros testes, os investigadores verificaram que os pequenos espermatozóides conseguem viajar a uma velocidade de 40 micrometros por segundo e que são capazes de transportar uma carga 1000 vezes superior ao seu tamanho. Mas é a capacidade de se movimentarem em ambientes “hostis” que confere a esta tecnologia um lugar de destaque no meio científico. Segundo um dos investigadores, Peer Fischer, da Universidade de Harvard, esta "viagem” que os nanaoespermatozóides fazem é como “nadar numa piscina de alcatrão num dia de calor”. O nanoespermatozóide abre caminho para que, no futuro, se possa transferir medicamentos para determinadas áreas do corpo humano, ou mesmo para ser usado para realizar cirurgias. Fonte: Jornal de Notícias
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