Casos terríveis tem ocorrido em nome da "cura". Aqui uma coletânea de alguns dos mais recentes e cruéis assassinatos por delírio.
O esoterismo e a crença de que existem forças do além não devem jamais dar crédito a pessoas doentes, que podem chegar a matar em nome da "cura".
Pessoas com transtornos de personalidade, esquizofrênicas, ou com delírio religioso, podem levar à criminalidade, se não forem tratadas a tempo, e em comunidades ou diante de pessoas sensíveis, podem adquirir força e poder surpreendentes.
Na história recente tem havido muitos casos assim. Em 3 de maio de 1994, por exemplo, o jornal Los Angeles Times, citou o incidente do sacrifício de uma menina por seu pai, que queria agradar a uma divindade que lhe apareceu num sonho exigindo um holocausto.
Em 25 de novembro de 1995, um outro jornal, o Orange County Register, cobriu o caso de Alisa Izquierdo, menina de 6 anos, torturada até a morte por sua mãe, que queria tirar o demônio do seu corpo.
Em 4 de julho de 1996, na Califórnia, morreu vítima de um "trauma cerebral", uma mulher de 53 anos, Chung Jae Chung, esposa de um ministro da Igreja Metodista Coreana de Glendale: o marido e outros dois homens a submeteram a um "exorcismo".
Um caso que abalou a Espanha e foi amplamente detalhado pela mídia aconteceu em Almansa, uma pacata cidade de Albacete, em setembro de 1990. Lá, a curandeira do local, Rosa Gonzálvez, inicia um ciclo de delirante loucura coletiva que só vai parar vários dias depois.
Primeiro, convencida de que a sua vizinha Maria Angeles está possuída pelo demônio, realiza um exorcismo que parece bem sucedido, mas não satisfeita com isso, decide expulsar os demônios das filhas da mulher, de 5 e 6 anos.
As meninas foram cruelmente martirizadas. A mulher colocou a mão em suas bocas para força-las a vomitar, entre gritos e orações, até que foram resgatadas pelo pai, que levou as meninas. Sua esposa fica com a curandeira.
Durante toda a manhã seguinte, e grande parte da tarde, as duas mulheres rezam e dançam nuas em um ritual sem sentido, do qual participa também a irmã e o cunhado de Maria Angeles, a irmã dele e uma outra vizinha, Mercedes.
Após um momento de calma aparente, Rose Gonzálvez , Angeles e Mercedes são surpreendidas pelo marido da curandeira completamente nuas, cobertas de bile e excrementos. As mulheres o espancam e o obrigam a limpa-las.
Mas as mulheres, enlouquecidas por expulsar o demônio, despertam a filha da curandeira, Rosi, de onze anos.
Ela foi cruelmente torturada. Foi despida e espancada para "tirar o demônio". Os gritos da menina atraíram o seu pai que tentou resgatá-la, mas as mulheres, possuídas pela febre da loucura, trancaram a porta.
Dentro da casa a menina sofre horríveis humilhações, e terríveis abusos sexuais que culminam em sua morte por choque, enquanto a mãe solta gritos de triunfo.
Presa pela Guarda Civil, a “vidente” jurou que faria tudo de novo pelo bem de sua filha, porque tinha que libertá-la de Satanás.
Presa pela Guarda Civil, a “vidente” jurou que faria tudo de novo pelo bem de sua filha, porque tinha que libertá-la de Satanás.
Fonte: Terra Chile
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