Não foi um ato secreto. O senador americano Bill Nelson convocou uma caçada com direito até a matar as cobras que estão invadindo a região de Everglades, região próxima de Miami, no estado da Flórida.
Nelson, inclusive, enviou através de uma carta um pedido para o secretário do Interior Ken Salazar com o pedido após ficar próximo a uma cobra de cerca de 4,5 metros e depois que uma criança de 2 anos foi morta estrangulada por uma serpente píton birmanesa de 3,6 metros que escapou da jaula dentro de uma casa, na Flórida, em 1 de julho último.
Píton é um réptil da família dos boídeos, a mesma da jibóia e da sucuri.
O senador democrata disse que há uma superpopulação do réptil em Everglades: cerca de 100 mil. Ele afirmou ainda os animais, após crescerem muito, acabam sendo liberados em parques ou áreas com mata.
“Elas se tornam um problema nos parques”, afirmou o porta-voz de Nelson, Dan McLaughlin. “Daria para passar os próximos dez anos colocando armadilhas”, falando sobre a dificuldade em acabar com o bicho.
Ainda nessa terça-feira (14), um senador republicano, Tom Rooney, engrossou a medida e pediu a introdução na legislação estadual a permissão para a caça das serpentes.
O senador Bill Nelson mostra a pele de uma cobra de quase 5 metros no Capitólio, no último dia 8 (Foto: AP)
Recentemente, o senador democrata colocou uma multa para quem importasse o bicho para o estado da Flórida, após anos tentar convencer os oficiais federais a restringir que os animais entrassem no país.
Em foto de 28 de maio de 2009, dois homens seguram uma serpente píton birmanesa, em Everglades, na Flórida (Foto: Lynne Sladky/AP)
Em maio passado, em um encontro com Salazar em Everglades, Nelson fez questão de mostrar uma das cobras encontradas no parque, que pesava aproximadamente 40 quilos. “Veja o tamanho dela”, disse para o secretário do Interior.
Segundo ele, foram necessárias três pessoas para capturar e segurar o bicho. Já no último dia 8, Bill Nelson levou a pele de uma cobra de quase 5 metros no Capitólio para defender a sua tese.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário