sábado, 5 de setembro de 2009

As 10 plantas mais bizarras da natureza

Capaz de causar surpresa e encantamento no mais experiente botânico, algumas das variedades mais raras de plantas têm características únicas para adaptar-se aos seus habitats, por vezes inóspitos.

Da espécie mais resistente do mundo, passando por plantas dançarinas e fétidas e belas flores gigantes. Conheça as 10 plantas mais incomuns e com a aparência mais estranha do planeta, segundo o site oddee.com.



Welwitschia mirabilis: A planta mais resistente do mundo.
Ela não é bonita de se olhar, mas esta planta comum na Namíbia é realmente um dos tipos mais curiosos encontrados na natureza.

Não há realmente nada parecido. A Welwitschia tem apenas duas folhas e um caule robusto com raízes. Duas folhas que continuam a crescer até se parecerem à juba de uma criatura da ficção científica.

Ao invés de ganhar altura, seu caule engrossa e pode chegar a quase dois metros de altura e oito metros de largura.

Sua vida útil estimada é de 400 a 1,5 mil anos. Ela pode sobreviver por até cinco anos sem chuva. A planta conhecida por ser muito saborosa e é conhecida por 'Onyanga', que significa cebola do deserto.



Dionaea muscipula: a Vênus carnívora.
Ela é a mais famosa de todas as carnívoras, devido à natureza única, ativa e eficaz das suas armadilhas.

Mas, além de famosa ela também é ameaçada de extinção. A planta tem duas folhas articuladas cobertas de uma penugem e ultrassensível que detecta a presença de tudo, desde formigas a aracnídeos. A armadilha se fecha em menos de um segundo.



Rafflesia arnoldii: A flor mais larga do mundo.
Ela é uma das plantas mais exóticas e raras do mundo, mas você provavelmente não vai querê-la no seu jardim.

Apesar de bela, ela é a maior flor do mundo e, quando está florida, dela desprende um odor fétido semelhante à carne podre.

Por essa característica ela é conhecida como 'planta cadáver' pelos nativos da Indonésia, seu país de origem.

Recentemente catalogada na família Euphorbiaceae, a Rafflesia arnoldii pode ter um metro de diâmetro e pesar de 6 a 11 kg. Ela é bela, salpicada de flores e tem uma cor vermelho ferrugem.

Suas flores duram apenas três dias por semana e esse cheiro desagradável que produz atrai insetos polinizadores que a ajudam a perpetuar a espécie. Mas apenas 10 ou 20% das mudas sobrevivem. Com alguma sorte, em nove meses ela floresce.



Desmodium Gyrans: A planta dançarina.
Esta planta foi chamada de Hedysarum por Darwin, mas botânicos modernos a chamam de Desmodium gyrans, ou - mais recentemente - de Codariocalyx Motorius.

Apesar de todos esses nomes, ela é conhecida como planta dançarina em função dos graciosos movimentos das suas folhas, mesmo sem vento. Ela é uma planta de fácil cultivo.



Euphorbia obesa: a planta baseball
Euphorbia Obesa, também conhecida como a planta baseball, é natural da África do Sul. Infelizmente, a espécie está ameaçada pelas colheitas sem planejamento.

Por sua aparência interessante e curiosa, a Euphorbi a é devastada pelas populações nativas. Para proteger a espécie, recentemente, sua exploração foi proibida no país. A sua cultura, no entanto, tornou-se comum em jardins botânicos pelo mundo.



Amorphophallus titanum: a Flor Cadáver
Esta flor é mais alta que um ser humano e tem um odor forte que, como a Rafflesia arnoldii, lembra carne podre.

A Amorphophallus titanum da Indonésia - ou 'flor-cadáver' como é conhecida pelos habitantes locais - faz parte de uma rara cadeia: ela é polinizada pelos insetos que buscam carniça na selva. Esta planta da Indonésia tem a maior inflorescência do mundo.



Baobá: a árvore garrafa.
Baobá é o nome comum do gênero Adansonia, compreendendo oito espécies diferentes de árvores.

Ela é nativa de Madagascar, na África, e na Austrália. O Baobá é conhecido como 'árvore garrafa', não só por parecer-se com uma, mas também porque é capaz de armazenar cerca de 300 litros de água. De vida longa, um baobá pode durar mais de 500 anos.



Dracaena cinnabari: a árvore sangue de dragão.
A Dracaena Cinnabari é uma árvore nativa do pequeno arquipélago de Socotra no Oceano Índico, próximo Nordeste Africano.

Ela é conhecida como 'árvore sangue do dragão' em função da sua seiva vermelha. No passado, a seiva era muito procurada como medicamento e corante.

A Dracaena cinnabari é uma das plantas mais marcantes de Socotra, ela tem uma aparência estranha, assemelhando-se a um guarda-chuva virado pelo vento. A espécie foi descrita formalmente por Isaac Bayley Balfour em 1882.



Mimosa pudica: a planta da vergonha.
Mimosa pudica, ou planta sensitiva, tem uma curiosa qualidade: as folhas se dobram para dentro e tombam quando são tocadas e, minutos depois, voltam a abrir-se.

A espécie é nativa do Brasil e de todos os países da América do Sul e América Central. Ela tornou-se uma erva daninha pantropical.



Selaginella lepidophylla: a planta da ressurreição.
Também conhecida como 'Rosa de Jericó', a Selaginella lepidophylla é uma espécie de planta do deserto conhecida por sua capacidade de sobreviver à seca quase completa durante o tempo seco no seu habitat natural.

Ela enrola-se na forma de uma bola e só se desenrola quando é exposta à umidade. É nativa do Deserto de Chihuahua.


Fonte: Terra/oddee.com

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