O professor de artes marciais acusado do homicídio triplamente qualificado de um adolescente de 15 anos, em outubro de 2004, será julgado nesta sexta-feira, em Belo Horizonte (MG).
O denunciado, acompanhado de dois menores, teria praticado o delito como meio de realização de rituais satânicos.
De acordo com a denúncia, o jovem recebeu um telefonema de um dos menores e foi atraído para a academia de kung fu do réu, localizada no centro de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. No local, estavam o outro menor e o professor.
Ele teria sido dominado e obrigado a ingerir bebida alcoólica. Em seguida, conforme a acusação, o adolescente foi assassinado a facadas pelo acusado, que teve ajuda dos dois menores.
O corpo foi encontrado às margens da BR-381, próximo à ponte do rio Paraopeba, em São Joaquim de Bicas.
O Ministério Público pediu que o professor fosse julgado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe (meio de realização de rituais satânicos), com dificuldade de defesa para a vítima e com o objetivo de ocultar outro crime cometido pelo denunciado e seus comparsas.
O MP também pediu que o réu fosse julgado pelo crime de corrupção de menor, já que, segundo a denúncia, o delito contou com a participação de dois menores que teriam sido corrompidos pelo acusado.
Na sentença de pronúncia, em junho de 2008, ficou decidido que o professor iria a júri popular por homicídio triplamente qualificado.
A pena para este crime varia de 12 a 30 anos de prisão. Em relação à corrupção de menor, o juiz sumariante Valdir Ataíde Guimarães entendeu que não há prova efetiva da existência desse delito. O acusado está preso na Penitenciária José Maria Alkimim, em Ribeirão das Neves.
Fonte: Terra
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