Com 66 avistamentos registrados em 2008, Calamuchita quer lutar com Punilla pelo cetro de capital da Ufologia.
Os registros foram analisados e processados pelo ufólogo Luis Burgos, que publicou na Internet, o que provocou a onda emergente de visitantes (terrestres) sobre o povoado do pitoresco vale .
Novo paraíso Ovni?
A secretária de Turismo de Santa Rosa de Calamuchita, Cristina Torres, esclarece que a chegada dos ufólogos não é uma "invasão". "Nos últimos meses, há comentários soltos de pessoas que têm vindo investigar e, que se reúnem em restaurantes. Mas você não pode falar de um movimento de turistas ", disse a funcionária (por telefone).
"Capilla del Monte se considera com um direito quase exclusivo (sobre os OVNIs), mas ninguém é dono do céu, e deve partilha-lo em paz", observa, porém, a ufóloga Martha Núñez, que diz que em "Santa Rosa chegam pessoas de todo o mundo "na pista dos discos voadores".
Em 2008, a organização à qual ela pertence, a Fundacão Argentina de Ufologia, registrou 66 casos em Calamuchita. "Todo mundo quer ter a sua parte: corre dinheiro como na Virgem de Salta", afirma Nunez para explicar por que o litígio monetário na contenda.
"Uma, inclusive, estava mutilada, mas viva", diz ela, e logo acrescenta: "Nós não sabemos que relação tem (com os extraterrestres). E nós não sabemos porque não há contato direto com estes personagens. Mas essas coisas acontecem. "
Susi Hofmann, do Museu ufológico de Villa General Belgrano, reconhece que cada vez chegam mais forasteiros."Alguns, antes de sair, nos fazem saber, por telepatia, que são extraterrestres", diz com um sotaque alemão, convencida de que os extraterrestres são "evoluções espirituais".
Capilla, em cima do balcão
Apesar de rápido, faz uma diferença, que a seu critério é fundamental: "Em Capilla há um alto número de testemunhas e uma série de provas de que alguma coisa existe."
Suarez, que foi secretário de Turismo do município, em 1986 - quando aconteceu a famosa onda ufológica no morro El Pajarillo ", e deixou a vida pública para exercer a pesquisa ufológica, reconheceu que" os interesses do comércio e turismo são a parte obscura de Capilla del Monte".
"Aqui existem pessoas que dizem coisas impensáveis... Espero que não ocorra o mesmo em Santa Rosa", adverte.
Fabio Zerpa está certo
"É pouco sério e torpe manejar isso (o número de alegados avistamentos de naves) como se fosse uma partida de futebol: não é necessário apegar-se na quantidade para saber que há uma atividade excepcional no mundo inteiro", comenta Suarez, esclarecendo que "a imprensa cética", freqüentemente apega-se no fenômeno OVNI para mancha-lo, o que favorece "o delírio e o papel excessivo" dos pseudoinvestigadores.
Fonte: diaadia.com.ar
tradução Carlos de Castro
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