quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Caso mais antigo de lepra é descoberto em Israel

O corpo foi encontrado nesta câmara selada em uma caverna no vale de Hinom

Vestígios de lepra foram identificados no DNA de um homem sepultado em uma tumba de Jerusalém datada do século 1º, o que faz do esqueleto a prova mais antiga desta doença, informou nesta quarta-feira (16) a Universidade Hebraica, em Israel.

Com o esqueleto também foi encontrado o mais antigo fragmento de sudário já identificado em Jerusalém, datado da época de Jesus Cristo, destaca a universidade.


Testes: análise de DNA das fibras do Sudário de Jerusalém, revelaram que remonta ao tempo da morte de Cristo. Especialistas dizem que lança dúvidas sobre a autenticidade do Sudário de Turim

Segundo o historiador Orit Shamir, especialista de tecidos antigos, o sudário encontrado agora tem uma técnica de fiação muito simples, bem diferente da textura complexa do sudário de Turim, que muitos pensam ter envolvido o corpo de Jesus após seu martírio.

"Se considerarmos que este é um sudário comum aos utilizados na época de Jesus, é possível concluir que o sudário de Turim não foi fabricado em Jerusalém na época de Jesus", destaca a Universidade Hebraica.


Evidência: O arqueólogo Shimon Gibson, centro, disse que testes revelaram que o homem sofria de lepra e morreu de tuberculose

Outra curiosidade é que o corpo foi enterrado apenas uma vez, e não duas, como era a tradição na época.


Histórico: Um diagrama do local onde o corpo foi encontrado na câmara funerária. A câmara foi selada, pois ele sofria de tuberculose



Fonte: Folha Online/Daily Mail



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