É sempre emocionante quando novas espécies são descobertas, mas se acredita que a maioria dos animais estão muito longe da Somalilândia, quer por migração ou devido à guerra civil na década de 1980.
Agora, é relatado que, pelo menos dois gorilas foram descobertos nas montanhas a cerca de 20 quilômetros a leste da cidade de Sheikh na Somalilândia.
De acordo com relatos locais, os moradores da área, que nunca viram um gorila antes, descreveram o animal como do tamanho de um burro pequeno e andando sobre as juntas dos dedos.
No momento do avistamento, os locais disseram que um dos gorilas estava perseguindo um chimpanzé.
A visão gerou medo entre as pessoas da região de Geed-Lookor. Muitos temem que o animal possa atacar o gado, que é a subsistência de muitos na Somália, enquanto outros temem que traga riscos para a saúde.
Adan Mohamed, um renomado especialista em estudos antigos, veio recolher dados sobre o avistamento do animal. Mohamed afirmou que o medo dos moradores é que o animal possa chegar aos poços de água e lagoas, em busca de água e transmita doenças para a população local e animais.
Mohamed é também um membro da equipe do Ministério do Turismo da Somalilândia. No passado, doenças como o Ebola eclodiram em numerosos estados africanos e é altamente contagiosa causando uma série de sintomas como febre, vômito, diarréia generalizada, dor ou mal-estar e em muitos casos, sangramento interno e externo.
A febre hemorrágica do Ebola é uma doença letal, com taxa de letalidade que varia de 50 por cento a 89 por cento podendo ocorrer em humanos e em primatas (macacos, gorilas).
Agora, é relatado que, pelo menos dois gorilas foram descobertos nas montanhas a cerca de 20 quilômetros a leste da cidade de Sheikh na Somalilândia.
De acordo com relatos locais, os moradores da área, que nunca viram um gorila antes, descreveram o animal como do tamanho de um burro pequeno e andando sobre as juntas dos dedos.
No momento do avistamento, os locais disseram que um dos gorilas estava perseguindo um chimpanzé.
A visão gerou medo entre as pessoas da região de Geed-Lookor. Muitos temem que o animal possa atacar o gado, que é a subsistência de muitos na Somália, enquanto outros temem que traga riscos para a saúde.
Adan Mohamed, um renomado especialista em estudos antigos, veio recolher dados sobre o avistamento do animal. Mohamed afirmou que o medo dos moradores é que o animal possa chegar aos poços de água e lagoas, em busca de água e transmita doenças para a população local e animais.
Mohamed é também um membro da equipe do Ministério do Turismo da Somalilândia. No passado, doenças como o Ebola eclodiram em numerosos estados africanos e é altamente contagiosa causando uma série de sintomas como febre, vômito, diarréia generalizada, dor ou mal-estar e em muitos casos, sangramento interno e externo.
A febre hemorrágica do Ebola é uma doença letal, com taxa de letalidade que varia de 50 por cento a 89 por cento podendo ocorrer em humanos e em primatas (macacos, gorilas).
Embora, os gorilas sejam fortes e animais poderosos, são predominantemente herbívoros, portanto, não representam nenhuma ameaça direta à pecuária local e outros animais.
No entanto, porque compartilhamos 98% de material genético com os gorilas, podemos facilmente transmitir doenças uns aos outros, por isso é importante que o governo determine se há realmente gorilas nas montanhas de Geed-Lookor e proteja tanto o animal em extinção como os locais.
No entanto, porque compartilhamos 98% de material genético com os gorilas, podemos facilmente transmitir doenças uns aos outros, por isso é importante que o governo determine se há realmente gorilas nas montanhas de Geed-Lookor e proteja tanto o animal em extinção como os locais.
O Ministério do Turismo da Somalilândia disse que pretende enviar uma equipe de fiscalização para investigar os avistamentos e fazer exames de saúde, se necessário.
Não está claro como e quando esses animais chegaram na Somalilândia, pois os gorilas tipicamente habitam as florestas da África central.
Não está claro como e quando esses animais chegaram na Somalilândia, pois os gorilas tipicamente habitam as florestas da África central.
Gorilas são inéditos na Somalilândia, pelo menos até agora. No entanto, animais como avestruzes, leões e Kudus, eram encontrados em grande número nesta terra, mas agora estão extintos ou quase extintos, devido à caça, as alterações climáticas e a instabilidade sócio-econômica.
Mesmo assim, nos últimos dezoito anos, muitos animais retornaram lentamente por causa da estabilidade na região, mas estão em perigo devido ao desmatamento e a limpeza do terreno.
De acordo com um estudo realizado em 2007 pela Academia para a Paz e Desenvolvimento, mais de 2,5 milhões de árvores são derrubadas anualmente e queimadas como carvão vegetal na Somália. O relatório afirma que cada família da Somalilândia consumiu o equivalente a 10 árvores por mês.
Em 30 de Abril deste ano, o governador regional de Hargeisa, Maroodi Jeeh, aprovou uma lei proibindo o comércio de carvão e a queima de árvores, porém, ninguém sabe o impacto ambiental que teve, apesar do comércio de carvão vegetal ter caído de nível de 2007 para 2008.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Somaliland Press
De acordo com um estudo realizado em 2007 pela Academia para a Paz e Desenvolvimento, mais de 2,5 milhões de árvores são derrubadas anualmente e queimadas como carvão vegetal na Somália. O relatório afirma que cada família da Somalilândia consumiu o equivalente a 10 árvores por mês.
Em 30 de Abril deste ano, o governador regional de Hargeisa, Maroodi Jeeh, aprovou uma lei proibindo o comércio de carvão e a queima de árvores, porém, ninguém sabe o impacto ambiental que teve, apesar do comércio de carvão vegetal ter caído de nível de 2007 para 2008.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Somaliland Press
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