Um buraco-negro estelar super massivo foi encontrado em uma galáxia distante, a seis milhões de anos-luz da Terra.
Com uma massa de cerca de 15 sóis, ele é o segundo maior registrado (de cerca de 20 como ele já encontrados), e possui como companheira uma estrela fadada ao mesmo destino.
Estes corpos celestes são extremamente densos, restos finais do colapso de estrelas de grande massa.
Buracos-negros estelares de grande massa atingem tamanhos de cerca de 20 sóis; eles são diferentes dos buracos-negros supermassivos, encontrados no centro da maioria das galáxias e que podem pesar milhões ou bilhões de vezes mais que o Sol.
A descoberta foi feita com instrumentos do Observatório do Sul Europeu, que apontaram seus detectores para uma galáxia espiral chamada NGC 300.
O buraco-negro e sua estrela companheira orbitam entre si em períodos de 32 horas. Com massa de cerca de 20 sóis, a estrela é está no fim de sua vida e já expele camadas externas ao espaço – prontamente captadas pelo buraco-negro.
Estima-se que em um milhão de anos, ela também se tornará uma supernova e, caso o sistema sobreviva, os dois corpos se unirão é um só buraco negro.
Essas informações ajudam a entender a relação entre os corpos celestes e a química do universo. Os maiores buracos-negros estão em galáxias menores, que contém elementos químicos menos “pesados” (em astronomia, qualquer elemento mais pesado que o hélio é considerado “pesado”).
Galáxias maiores, como a Via Láctea, só conseguem produzir buracos-negros estelares com massa menor.
Acredita-se que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma estrela de grande massa se desenvolve, aumentando a quantidade de matéria que ela expele na supernova - resultando em um buraco negro menor.
Fonte: info.abril
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