Dona de casa faz oração para afastar 'almas'. Agricultor conta ter visto lobisomem.
Em Ipoema, no interior de Minas Gerais, histórias sombrias e algumas crenças antigas ganham força no período da Quaresma, que antecede a Páscoa.
“Eles acreditavam piamente que, durante a quaresma, mula sem cabeça ou assombração aparecia para eles”, explica o pároco Ronaldo Silva Torre.
O medo chega quando a luz do sol vai embora. Na hora de dormir, a cabeleireira Vera Lúcia Santos precisa de mais uma companhia.
“Meu marido dorme na beiradinha [da cama] e minha mãe dorme embaixo. Eu encosto meus pés no dela e sinto que tem alguém perto de mim”, comenta.
Em Ipoema, no interior de Minas Gerais, histórias sombrias e algumas crenças antigas ganham força no período da Quaresma, que antecede a Páscoa.
“Eles acreditavam piamente que, durante a quaresma, mula sem cabeça ou assombração aparecia para eles”, explica o pároco Ronaldo Silva Torre.
O medo chega quando a luz do sol vai embora. Na hora de dormir, a cabeleireira Vera Lúcia Santos precisa de mais uma companhia.
“Meu marido dorme na beiradinha [da cama] e minha mãe dorme embaixo. Eu encosto meus pés no dela e sinto que tem alguém perto de mim”, comenta.
A dona de casa Alfa das Dores conta que capricha na oração. “Falo com as almas assim: ‘Pelo amor de Deus, eu não faço mal, não estou fazendo mal, não vem se envolver comigo’. Eu falo assim mesmo”, diz.
Nesses lugares, não é difícil encontrar quem tenha uma história de assombração para contar. “Tem o caso do cavalo de ossos.
Ele saía do morro e chegava até no boqueirão da cidade. Todo mundo ficava apavorado de ver”, relata a professora Berenice Dias.
A dona de casa Maria Aurélia dos Santos ganhou fama benzendo com um facão. “Ele não corta assombração, porque ela é invisível”, diz.
O agricultor Noé Jorge Vieira, que vive na roça, garante que lobisomem não é lobo. E conta que já viu um deles.
“Esse dia eu vi: esse porco está grande demais, e ele está só crescendo, crescendo. Foi indo, e o porco virou um monstro. Não sei o que é”, disse.
Fonte: G1
Ele saía do morro e chegava até no boqueirão da cidade. Todo mundo ficava apavorado de ver”, relata a professora Berenice Dias.
A dona de casa Maria Aurélia dos Santos ganhou fama benzendo com um facão. “Ele não corta assombração, porque ela é invisível”, diz.
O agricultor Noé Jorge Vieira, que vive na roça, garante que lobisomem não é lobo. E conta que já viu um deles.
“Esse dia eu vi: esse porco está grande demais, e ele está só crescendo, crescendo. Foi indo, e o porco virou um monstro. Não sei o que é”, disse.
Fonte: G1
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