Restos encontrados em Flores sugerem que hominídeos habitaram a ilha 200.000 anos mais cedo do que se pensava.
Uma equipe de arqueólogos da Universidade de Wollongong, Sydney (Austrália), determinou que o conjunto de 45 ferramentas de pedra encontradas no sitio está associada com a presença de hominídeos na ilha há mais de um milhão de anos, segundo um artigo publicado hoje na revista Nature.
Estas ferramentas apareceram na camada de solo imediatamente abaixo daquela em que encontraram os restos de Mata Menge, onde localizaram os humanos mais antigos da ilha conhecidos até agora.
Os objetos descobertos são pequenos, sem uma forma definida. Apresentam sinais de terem sido golpeados com um martelo por causa de suas duas faces e o núcleo radial, semelhantes aos encontrados no sítio de Mata Menge.
Segundo os investigadores, as formações sedimentares dos sítios são demasiado recentes para representar os vestígios mais antigos de hominídeos em Flores, de modo que eles recomendam "fazer uma busca intensa em outras partes da ilha" para descobrir a verdadeira origem dos primeiros humanos neste lugar.
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