Era uma imagem reconhecida como prova irrefutável da existência de fantasmas. A foto foi tirada na prefeitura de Wen durante um incêndio por Tony O'Rahilly, um fazendeiro e fotógrafo que estava do outro lado da rua entre a multidão, assistindo a construção de 90 anos de idade, em Wem, Shropshire, queimar em novembro de 1995.
E assim nasceu a lenda do fantasma de Wem.Agora, 15 anos depois, Brian Lear, um aposentado de 77 anos afirma que o fantasma tem uma incrivel semelhança com a foto de 88 anos de uma menina de pé em uma entrada numa rua de Wem usada em um cartão postal de 1922. Lear, um engenheiro aposentado de Shrewsbury, viu a imagem quando ela foi reproduzida na semana passada como parte de um item de nostalgia em um jornal local.
"Eu fiquei intrigado ao descobrir que tinha uma semelhança notável com a menina conhecida como o Espírito de Wem", disse. "O vestido dela, a toca e a fita parecem ser idênticos".
Em 1995, a "imagem fantasma" ocupou as manchetes internacionais. Locais especulavam que a menina era Jane Churm de 14 anos de idade, que começou acidentalmente um desastroso incêndio em Wem em 1677.
A causa do incêndio de 1995 ainda permanece um mistério. O'Rahilly morreu de um ataque cardíaco em 2005.
O vereador Peggy Carson, que o conhecia, disse que acreditava que o estresse causado pelo interesse em sua foto contribuiu para a sua morte.
O historiador Tom Edwards, 69, disse: "Ele sempre alegou que a imagem era real e eu acredito nele."
Peritos fotográficos sugeriram que a imagem do 'fantasma' foi um truque de luz causado pelo fogo.
No entanto, Greg Hobson, curador para fotografias do National Media Museum, em Bradford, disse: "O postal oferece uma prova bastante conclusiva de que isto é um embuste". "Eu penso que podemos dizer que o mistério foi resolvido".
Hobson disse que a técnica utilizada para produzir a fotografia manipulada, provavelmente foi similar à usada por médiuns da era eduardiana que pretendiam capturar imagens de espíritos e seus familiares durante as consultas, como forma de aumentar a sua credibilidade.
Os médiuns primeiro pediam uma fotografia da pessoa falecida, em seguida, tiravam uma foto dela no quarto dos fundos. Quando o cliente retornava mais tarde para uma consulta, a imagem era parcialmente exposta em um prato de vidro.
Outra foto era tirada do cliente durante a sessão e exposta no mesmo prato, criando uma imagem que aparentemente mostrava o espírito de seu parente visitando-o durante a sessão.
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