À esquerda, único exemplar feminino adquirido pelo museu. Ao fundo, a cabeça com cabelo loiro, que seria de um homem branco.
Guardar cabeças mumificadas de inimigos já foi tradição de alguns índios. As seis peças têm cerca de 200 anos; uma delas seria de homem branco.
O Museu de Antropologia de St. Gallen, na Suíça, comprou para sua coleção seis cabeças encolhidas levadas da Amazônia por um taxidermista (especialista em empalhamento de animais) que viveu na região por alguns anos.
As peças, informa a imprensa local, têm entre 200 e 250 anos. Alguns indígenas amazônicos tinham a tradição de encolher as cabeças de inimigos mortos para levá-las como troféu e amuleto.
Segundo explica o diretor do museu, Daniel Studer, ao diário “Tagesanzeiger”, apesar de ter sido totalmente proibida somente há 50 anos, essa tradição praticamente já não existia mais ao longo do século 20.
A instituição comprou as peças do taxidermista pelo equivalente a R$ 80 mil. Elas fazem parte de uma exposição com outros objetos da cultura amazônica.
Ainda de acordo com informações do museu, o processo que permitia aos índios encolher cabeças não está completamente desvendado.
É certo que ele começava pela retirada do crânio, mas não está claro que tipo de plantas ou conservantes eram utilizados para manter a pele por tantos anos sem deterioração.
No caso das cabeças expostas em St. Gallen, chama atenção o fato de que uma delas aparentemente é de um homem branco, pois tem cabelos e barba loira. Não se sabe, no entanto, se se trata de um missionário, explorador ou outro tipo de viajante.
Fonte: Globo Online/Tagesanzeiger
Ainda de acordo com informações do museu, o processo que permitia aos índios encolher cabeças não está completamente desvendado.
É certo que ele começava pela retirada do crânio, mas não está claro que tipo de plantas ou conservantes eram utilizados para manter a pele por tantos anos sem deterioração.
No caso das cabeças expostas em St. Gallen, chama atenção o fato de que uma delas aparentemente é de um homem branco, pois tem cabelos e barba loira. Não se sabe, no entanto, se se trata de um missionário, explorador ou outro tipo de viajante.
Fonte: Globo Online/Tagesanzeiger
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