Área estudada pelos pesquisadores fica próxima a países como Guiana Francesa, Guiana e Suriname.(Foto: MPEG/ Divulgação)
Divulgação celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho. Pesquisadores percorreram a mata em expedições entre 2008 e 2009.
Após três anos de imersões para explorar a floresta amazônica na região da Calha Norte, no Pará, pesquisadores do Museu Emílio Goeldi e da ONG Conservação Internacional apresentaram, nesta semana, resultados inéditos sobre um território que ainda não havia sido estudado.
Espécies novas, raras ou ameaçadas de extinção foram encontradas na área de 12 milhões de hectares, que corresponde a cerca de metade do tamanho do estado de SP.
A divulgação dos resultados das pesquisas celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente, que ocorreu no sábado (5).
Com forte coloração, o sapo Dendrobates tinctorius pode despertar interesse no mercado de espécies ornamentais fora do Brasil. (Foto: MPEG/ Divulgação)
As pesquisas envolveram estudo de campo na Estação Ecológica Grão Pará - a maior das reservas analisadas, com 4 milhões de hectares - e em unidades de conservação criadas pelo estado em 2006, como a Paru, a Faro e a Trombetas, além da reserva biológica Maicuru.
Entre as espécies de aves encontradas, 70 são consideradas raras por só existirem na região, como a Tangara guttata (saíra pintada) e a Tangara varia (saíra carijó).
Outras aves estão ameaçadas de extinção, segundo os cientistas, como a Aratinga pintoi, mais conhecida como cacaué.
Áreas de preservação na Calha Norte, no Pará, equivalem a quase 50% do tamanho do estado de São Paulo. (Foto: MPEG/ Divulgação)
Um terço dos mamíferos identificados também estão ameaçados de extinção, como é o caso da onça pintada, da onça parda, da ariranha e do tatu-canastra.
Entre as plantas, cinco espécies são consideradas ameaçadas no Pará: a muirapuama, o angelim, a araracanga, a maçaranduba e a itauba.
Fonte: Globo.com
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