Saturno, como todos os planetas magnetizados, emite ondas de rádio a partir de suas regiões polares.
Uma equipe internacional de cientistas, encabeçada pelo britânico Jonathan Nichols, da Universidade de Leicester, descobriu que a aurora de saturno, um tênue brilho em radiação ultravioleta que ilumina a atmosfera superior do planeta junto aos polos, pulsa num ritmo aproximado de uma vez ao dia.
A duração do dia de Saturno tem sido objeto de muita discussão, desde que se descobriu que o "relógio" tradicional usado para medir a rotação do planeta, um gigante gasoso sem uma superfície sólida para servir de referência, aparentemente não é muito preciso.
Saturno, como todos os planetas magnetizados, emite ondas de rádio a partir de suas regiões polares.
Essas emissões pulsam com um período próximo a 11 horas, e o intervalo dos pulsos foi presumido, durante a época das sondas Voyager, representante da rotação do planeta.
No entanto, ao longo dos anos, o período da pulsação da emissão de rádio tem variado. Como a rotação de um planeta não muda facilmente, a caçada pela fonte da variação do rádio se tornou um problema significativo para ao estudo do planeta.
Agora, artigo publicado no periódico Geophysical Research Letters, a equipe de Nichols se vale de imagens do Telescópio Espacial Hubble para mostrar que não os as emissões de rádio pulsam, mas as auroras também, e de forma sincronizada.
Segundo Nichols, o resultado é importante por fornecer um elo entre as auroras e as emissões de rádio, além de fornecer mais um dado para um possível diagnóstico da irregularidade das pulsações.
A duração do dia de Saturno tem sido objeto de muita discussão, desde que se descobriu que o "relógio" tradicional usado para medir a rotação do planeta, um gigante gasoso sem uma superfície sólida para servir de referência, aparentemente não é muito preciso.
Saturno, como todos os planetas magnetizados, emite ondas de rádio a partir de suas regiões polares.
Essas emissões pulsam com um período próximo a 11 horas, e o intervalo dos pulsos foi presumido, durante a época das sondas Voyager, representante da rotação do planeta.
No entanto, ao longo dos anos, o período da pulsação da emissão de rádio tem variado. Como a rotação de um planeta não muda facilmente, a caçada pela fonte da variação do rádio se tornou um problema significativo para ao estudo do planeta.
Agora, artigo publicado no periódico Geophysical Research Letters, a equipe de Nichols se vale de imagens do Telescópio Espacial Hubble para mostrar que não os as emissões de rádio pulsam, mas as auroras também, e de forma sincronizada.
Segundo Nichols, o resultado é importante por fornecer um elo entre as auroras e as emissões de rádio, além de fornecer mais um dado para um possível diagnóstico da irregularidade das pulsações.
Fonte: Estadão
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