A polícia vai investigar se a menina de 1 ano e cinco meses que estava com 3 agulhas na barriga foi vítima de algum ritual religioso.
Segundo o delegado Alexandre Ziehe, da 61ª DP (Xerém), a investigação ainda está no início. Vizinhos que foram ouvidos informalmente não relataram sinal de maus tratos e disseram que a menina é tratada como a "princesinha" da família.
A mãe não foi a delegacia prestar depoimento por que ainda está no hospital com a filha, mas conversou com os policiais e disse que somente ela cuida da criança.
- Ela contou que vive bem com o pai da menina e que não deixou a filha sozinha. Ela é religiosa, frequenta a igreja. Vamos ver qual é a religião e investigar a possibilidade de existir algum ritual.
Chama a atenção a diferença de tamanho entre as agulhas. Isso pode significar alguma coisa - explicou Ziehe.
As agulhas foram encaminhadas à perícia. De acordo com o delegado, a análise poderá indicar se o objeto foi cortado e para que esses tipos de agulhas são usados.
- Vamos poder saber por quais profissionais essas agulhas são usadas, se, por exemplo, é ferramenta de estofadores. Poderemos assim ter mais alguma pista do autor da lesão.
Na quarta-feira, serão ouvidos na delegacia 3 vizinhos e o pai da menina.
A criança continua internada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Fonte: Extra
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