Após concluir a limpeza das praias, a prefeitura de Mongaguá, no litoral de São Paulo, afirma que retirou 10 toneladas de peixes mortos de sua orla. Os peixes começaram a aparecer no domingo e a causa da morte ainda é desconhecida.
A prefeitura aponta a pesca irregular como uma hipótese. 'A gente não está com nenhum problema ambiental nas praias.
Elas estão próprias [para o banho]. Não tem nenhum fator [ambiental] que poderia causar essa mortalidade.
Tudo leva a crer que foi pesca irregular. Como esses peixes não são de dimensões comerciais, foram descartados', afirmou o biólogo Fábio Rodrigo de Azevedo, da diretoria de Meio Ambiente da prefeitura da cidade.
Dentre as espécies encontradas estão Porquinho e Betara. O descarte de peixes é comum, segundo o biólogo.
A prefeitura está em contato com órgãos ambientais para tomada de providências. "Vamos pedir abertura de processo para ver qual a causa da morte e de quem é a responsabilidade, e para cobrar maior fiscalização do Ibama e da Polícia Ambiental", diz Azevedo.
O aparecimentos dos peixes trouxe prejuízos para o turismo na cidade, dificuldades para o comércio nos quiosques das praias e gastos para a prefeitura.
Segundo relato de pescadores, os animais começaram a aparecer na noite de domingo e, na manhã de segunda-feira (24), já tinham tomado as areias das praias.
Os peixes foram encontrados em toda da extensão da cidade, segundo o biólogo. Apesar disso, as prefeituras de Praia Grande e Itanhaém, que fazem divisa com Mongaguá, disseram não ter registro de peixes mortos em suas praias.
Fonte: Folha.com
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