O primeiro eclipse solar de 2011, que será apenas parcial, poderá ser visto na próxima terça-feira, 4 de janeiro, na Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central.
O eclipse será visto pela primeira vez com o nascer-do-sol no norte da Argélia, por volta das 6h40 GMT (4h40 de Brasília), antes de deslocar-se para o leste, permitindo que a maior parte da Europa o observe durante a manhã.
Na França, mais da metade e até dois terços do disco solar estarão ocultos pela lua por volta das 8h00 GMT (6h00 de Brasília).
O fenômeno também será visível na cidade do Cairo, em Jerusalém, Istambul e Teerã, antes de desaparecer às 11h00 GMT (9h00 de Brasília).
Em seguida, será visto na Rússia central, no Cazaquistão, na Mongólia e no noroeste da China, onde poderá ser observado no pôr-do-sol.
Os eclipses solares ocorrem quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, o que significa que o astro fica oculto para as pessoas que vivem em países que se encontram na sombra do satélite natural.
O sol é cerca de 400 vezes maior que a lua, mas também está 400 vezes mais distante. Por isso, nosso satélite natural é capaz de ocultar totalmente o sol quando o observador está na sombra projetada sobre a superfície terrestre.
Os eclipses totais ocorrem quando a lua passa entre a Terra e o sol e os três astros ficam perfeitamente alinhados, enquanto os parciais ocorrem quando uma pequena parte do disco solar fica visível, como se o astro rei tivesse levado uma mordida.
Finalmente, são anulares quando o sol está mais perto da Terra, em janeiro, e a lua longe demais para conseguir ocultá-lo completamente, permitindo que um anel de luz fique visível.
Quatro eclipses solares parciais e dois eclipses lunares totais estão previstos para 2011, uma rara combinação que ocorrerá apenas seis vezes em todo o século XXI.
O último eclipse total ocorreu em 11 de julho de 2010 e foi visto por milhares de pessoas na Polinésia francesa, na Ilha de Páscoa e no Cone sul do continente americano.
O próximo eclipse solar ocorrerá em 13 de novembro de 2012 e poderá ser visto na Austrália, na Nova Zelândia, no Oceano Pacífico e na América do Sul.
Fonte: Terra
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