Explicação: O padre Sebastião Obermaier disse que a Igreja acredita em possessões demoníacas.
Há três anos atrás, Wilman Cardozo, deputado da Aliança Social (AS), presenciou, segundo seu próprio testemunho, "um acontecimento sobrenatural ou paranormal no Salão Vermelho da sede da Assembleia Legislativa Plurinacional.
Em meio à uma reivindicação da região de Tarija, decidiu entrar sozinho, desacompanhado, em uma greve de fome.
Anteriormente, ele tinha ouvido de colegas deputados que na Assembleia podiam ser ouvidos passos e barulhos durante a noite.
Em uma das cinco noites que permaneceu em greve de fome no Salão Vermelho testemunhou muitos acontecimentos estranhos.
Durante a madrugada, entre 01.00 e 03.00 hs, uma garrafa de água mineral de 20 litros começou a emitir gases no interior do recipiente de plástico."Soava bum, bum, repetidamente, e saía espuma da água. Eu não consegui dormir ", disse ele.
Então uma noite, ele ouviu a porta fechando firmemente na altura do banheiro e sentiu que uma pessoa folheava os livros dentro da Câmara, a poucos metros de onde ele estava deitado em um colchão.
Acontecimentos Estranhos. Desta vez, ele não presenciou nenhuma imagem, mas ouviu barulhos semelhantes aos de uma pessoa que folheia uma página após a outra, enquanto lê.
O deputado também lembrou que o ex-presidente da Câmara dos Deputados Guido Añez confessou uma vez que ouviam sons estranhos no escritório da Presidência. "Ele disse que ouviam pessoas gritando."
"O senador Luis Vásquez Villamor assegurou-me uma vez que ouviu barulho de sabres nos corredores, quando os funcionários já haviam deixado o Congresso", disse ele.
Dois trabalhadores da limpeza, que preferiram manter seus nomes em sigilo, confirmaram o depoimento do deputado Cardozo. "À noite, se ouve ruídos estranhos. Nós ouvimos vozes de pessoas quando os funcionários e congressistas já não estão ", disse um trabalhador.
A Igreja Acredita. O presidente da Fundação Corpo de Cristo, o padre Sebastián Obermaier, disse que os fenômenos paranormais, como a aparição de almas e vozes estranhas, uma pessoa pode ver ou sentir por três razões: pelo reflexo do que acontece no coração , doença mental (esquizofrenia) e pela possessão de um espírito maligno.
De acordo com os psiquiatras, a esquizofrenia é um diagnóstico em pessoas com um grupo de transtornos mentais crônicos graves, caracterizados por alterações na percepção ou expressão da realidade.
Além disso, para o padre Obermaier, a Igreja aceita a existência de fenômenos paranormais e possessões de demônios em pessoas.
Saúde Mental. O padre Juan Ruiz, disse que para confirmar a observação ou a presença de um fenômeno sobrenatural por uma pessoa, ou seja, um evento que não é normal, como a aparição de uma alma ou uma visão divina, devemos primeiro examinar a saúde mental desse indivíduo, pois é possível que sofra de esquizofrenia.
"Se a pessoa é saudável, então você pode analisar o fato que ela testemunhou", disse o sacerdote, após confirmar que a Igreja Católica reconhece a existência do sobrenatural, como as aparições de espíritos e milagres divinos.
Foto com uma imagem estranhaUm fotojornalista experiente de um jornal de renome local, cujo nome é mantido em segredo ", disse ao jornal La Prensa que, em 2003, assistiu à conferência de imprensa de um deputado no Salão Vermelho da Assembleia Legislativa.
"Eu tirei várias fotos, e quando revelei, em uma delas havia uma espécie de mancha branca no lado do rosto do deputado, não era uma luz ou um reflexo, parecia a silhueta de uma pessoa", disse ele.
No entanto, esta não é a única coisa estranha que aconteceu. Há poucos dias atrás, estava no segundo andar da Câmara tirando algumas fotos, e alguém tocou suas costas, quando se voltou não havia ninguém.
Trabalhador sentiu que o abraçaram
Um faxineiro, cujo nome é mantido em segredo, teve uma experiência à meia-noite no mês passado, enquanto descia a escada que liga o térreo do prédio anexo, que leva à Rua do Comércio, em frente ao governo de La Paz .
"Eu tinha terminado meu dia de trabalho e estava indo para minha casa. Então, senti que alguém me abraçou por trás. Estava escuro, fiquei com medo e comecei a correr ", confessou o jovem.
No ano passado, um jornalista que trabalhava na Assembleia foi para seu escritório. "Era domingo de manhã, e vim para o escritório, ouvi o som dos teclados dos computadores e de risos. Mas ao entrar, não havia ninguém ", lembrou.
Tradução: Carlos de Castro
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: La Prensa
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