sábado, 19 de março de 2011

Cientistas encontram toxina em peixes que morreram em Redondo Beach, EUA



Os milhões de sardinhas que foram encontradas mortas nas águas da zona portuária de Redondo Beach, ao sul de Los Angeles, Califórnia, tinham uma neurotoxina poderosa em seus corpos, de acordo com um laboratório.

Os investigadores acreditam ainda que níveis extremamente baixos de oxigênio e não a toxina ou uma concentração de algas provocaram a morte das sardinhas, mas a descoberta de ácido domóico nos peixes poderia esclarecer em primeiro lugar a dúvida de porque apareceram em massa no porto.

A descoberta foi publicada num relatório do laboratorio de biólogos da Universidade do Sul da Califórnia, informou o Los Angeles Times em sua edição online.

"É possível que altos níveis de ácido domóico nas sardinhas de King Harbour tenham agravado o estresse fisiológico dos peixes gerado pela diminuição de oxigênio, ou foi um fator que contribuiu para concentrar todos no porto, mas isso não foi confirmado", disse o professor da Universidade David Caron, em um resumo das conclusões de seu laboratório.

O ácido domóico é frequentemente encontrado no estômago dos peixes que se alimentam de plâncton durante acumulações de algas tóxicas.

A toxina tem sido associada a desordens neurológicas e doenças, mas também a morte de aves marinhas, lontras e baleias. Caron disse que é provável que apareçam aves mortas na área.

"Sabemos que morreram (as sardinhas) devido aos baixos níveis de oxigênio, então a questão agora é: por que havia tão pouco oxigênio?", escreveu em seu relatório.


Tradução: Carlos de Castro



Fonte: Terra Chile

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