A tese faz parte do trabalho do acadêmico Duane Hamacher da Universidade de Macquarie de Sydney, sobre as crenças das comunidades aborígenes Arrernte e Luritja da Austrália central, e sua relação com os cometas e meteoritos, e seu impacto na Terra.
A rádio australiana ABC divulgou o estudo que analiza os mitos, como o do "Tempo dos Sonhos", termo aborígene para se referir a uma ordem espiritual, natural e moral do cosmos.
Esta história descreve como "o ovo da vida acidentalmente caiu do céu e ao quebrar na superficie criou a vida na Terra", disse Hamacher.
Outro mito dos primeiros habitantes da Austrália, diz que a vida se originou a partir de duas pedras que caíram do céu, semelhante a cosmologia cristã.
Os aborígines se referiam a essas pedras, "como pessoas que caíam do céu como estrelas na superfície, eram como Adão e Eva", disse Hamacher
Segundo o estudo, muitas tribos aborígenes que habitam a Austrália por mais de 40.000 anos, viam os cometas como fumaça, uma interpretação partilhada pelos povos Maori da Nova Zelândia ou índios sul-americanos.
Hamacher disse que até o século XX a relação entre meteoritos e crateras não era considerada como um fenômeno científico, uma vez que se acreditava que "as pedras não caíam do céu."
O especialista em estudos Aborígenes disse que essa visão mudou quando foram realizados os primeiros estudos sobre a relação entre a origem da vida e os corpos celestes.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: Terra Chile
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