O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou na quarta-feira a imagem de uma "superestrela" isolada, três milhões de vezes mais brilhante que o sol.
A VFTS 682, como foi chamada, foi descoberta por um grupo de astrônomos que utilizaram o Very Large Telescope (VLT), um supertelescópio do ESO, na observação da Grande Nuvem de Magalhães - uma galáxia anã satélite que orbita em torno da Via Láctea.
A novidade é que todas as "superestrelas" até agora foram encontradas em aglomerados de estrelas. Para os cientistas permanece a dúvida: esta "superestrela" nasceu isolada ou foi ejetada de um aglomerado?
A estrela em questão possui 150 vezes a massa do sol. Os astrônomos faziam um levantamento das estrelas mais brilhantes em torno da Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães, quando descobriram esta isolada.
A "superestrela" se encontra em um berçário de estrelas: uma enorme região de gás, poeira e jovens estrelas que é a mais ativa região formadora de estrelas.
À primeira vista, os cientistas pensavam que a VFTS 682 era uma jovem, brilhante, quente, porém uma normal estrela.
Entretanto, com o novo estudo, usando o VLT, descobriu-se que a grande parte da energia da VFTS 682 é absorvida e espalhadas pelas nuvens de poeira antes que chegue à Terra.
Assim, conclui-se que a estrela é muito mais luminosa do que imaginavam e está entre as mais brilhantes até agora conhecidas.
A luz vermelha e infravermelha emitidas pela estrela atravessam a poeira, mas o comprimento de onda mais curto (luzes azul e verde) são mais dispersas.
Como resultado, a "superestrela" aparece avermelhada - se a visão fosse desobstruída, a VFTS 682 apareceria em um brilhante azul e branco.
Fonte: Terra
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