Atapuerca, Espanha, soma uma nova espécie indeterminada, mas que tem identidade européia distinta e veio da Ásia.
Atapuerca adiciona uma nova espécie ainda indeterminada, mas que tem identidade européia distinta e veio da Ásia, o que desmontaria a teoria "africanocentrista" existente até agora.
Essa é uma das conclusões do estudo realizado pelo Centro de Investigação sobre Evolução Humana (CENIEH) sobre a mandíbula encontrada em 2007 no campo de Burgos. Datada em 1,2 milhões de anos, é o fóssil mais antigo da Europa.
O co-diretor de Atapuerca e diretor do centro, Jose Maria Bermúdez de Castro, disse que a equipe de investigação do sítio arqueológico, declarado Patrimônio da Humanidade, em que se encontrou 95 por cento dos fósseis de hominídeos europeus do Pleistoceno Inferior e medio, tem trabalhado nesta nova teoria da evolução humana.
Essa é uma das conclusões do estudo realizado pelo Centro de Investigação sobre Evolução Humana (CENIEH) sobre a mandíbula encontrada em 2007 no campo de Burgos. Datada em 1,2 milhões de anos, é o fóssil mais antigo da Europa.
O co-diretor de Atapuerca e diretor do centro, Jose Maria Bermúdez de Castro, disse que a equipe de investigação do sítio arqueológico, declarado Patrimônio da Humanidade, em que se encontrou 95 por cento dos fósseis de hominídeos europeus do Pleistoceno Inferior e medio, tem trabalhado nesta nova teoria da evolução humana.
Embora inicialmente a mandíbula tenha sido classificada como do Homo antecessor, espécie inicialmente encontrada no sítio arqueológico de Atapuerca, em 1994, um estudo detalhado trouxe à tona as diferenças e semelhanças com os restos mortais encontrados em Dmanisi (Geórgia) .
Bermúdez de Castro, disse que esta nova espécie, não classificada, está relacionada com o Homo antecessor e o da Geórgia (datados de 800.000 e 1,8 milhão de anos, respectivamente) e mostra que nossos ancestrais estão mais relacionadas com a Ásia e o Oriente Médio que com a África.
O co-diretor de Atapuerca disse que as particularidades encontradas na mandíbula permitem falar de uma "identidade européia", com uma antiguidade entre 1,2 e 1,3 milhões de anos. Além da mandíbula, no mesmo local da Sima del Elefante foi encontrado um fêmur e uma falange que poderiam pertencer ao mesmo indivíduo.
Tradução: Carlos de Castro
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: ABC.esp
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