Um dos muitos grupos que alcançaram alguma popularidade com a sua teoria da conspiração sobre os ataques as torres gêmeas em Nova Iorque e agora encontram uma oportunidade de qualificar a morte anunciada de Osama Bin Laden de informação "absurda", "enganosa","nada coerente", "ridícula", "estranha" e, finalmente, de "montagem do governo dos EUA".
"Três dias atrás, a CBS publicou que o índice de aprovação de Obama entre os americanos caiu para 44%, o mais baixo de sua presidência, e agora, após a notícia da morte de Bin Laden, sua aprovação subiu para 80%", diz a ABC, Mitoa Edjang, piloto de uma grande companhia aérea e responsável pelo "Projeto Escaner" contra a segurança excessiva dos aeroportos após a "psicose do 11/09.
"É muito curioso", ele acrescenta, "que a notícia tenha saído agora, depois que mataram o filho de Kadafi, não Kadafi, e três de seus netos, deixando um monte de feridos inocentes, quando as pessoas se perguntam por que esta intervenção, a razão para a quarta guerra em que estão envolvidos, com os índices de aprovação tão baixos".
Bin Laden, morto desde 2001?
"Em junho daquele ano, ele sofreu uma operação de rim em um hospital de Dubai, segundo um artigo publicado pelo jornal "The Guardian" (que também diz que ele foi visitado por agentes da CIA). Tinha que ficar conectado a uma máquina de diálise, que necessita de eletricidade, e não poderia ter sobrevivido dez anos nas montanhas. "
José Luis CE, um trabalhador da indústria química, que denuncia em seu site (www.mundodesconocido.com) versões oficiais como a anunciada por Obama, não hesitou em declarar que o anúncio da morte de Bin Laden é nada mais do que "o golpe necessário para entronizar Obama na próxima eleição" e que "o corpo não será exibido."
"Todas as fotografias que aparecerão a partir de agora", acrescenta, "serão falsas, propaganda ou desinformação. Nunca serão oficiais, e tudo que o governo fará será negar."
"Se eles têm o cadáver, que o exibam"
"Se tudo o que conta o governo dos EUA sobre a figura de Bin Laden é real, quanto mais documentação, e quanto antes a mostrem é muito melhor. Eu e a maioria das pessoas ficaremos tranqüilos, aceitaremos a história e vamos voltar para casa. "
Miguel Celades, diretor dos "Congressos de Ciência e Espírito" , que geralmente faz palestras sobre temas como guerras provocadas, atentados False flag, ou a falsa mudança climática, conta a ABC que quando ouviu a notícia, riu muito.
Recordou imediatamente de uma entrevista em que a ex-primeira ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, um mês antes de ser morta (no ataque de 27 de Dezembro de 2007 ), anunciou em uma entrevista de televisão que Bin Laden tinha sido morto por um agente infiltrado.
E vai mais além, em uma declaração que aos olhos de muitos parecerá incrível, "Por muitos anos nós estamos vendo que o Bin Laden que aparece nos vídeos é outra pessoa ." "A versão oficial eu nem vejo. Mas tenho certeza que o corpo não vai aparecer e que, se começarem a aparecer fotos, serão montagens", conclui Celades muito seguro de si.
Em suma, "Teorias Conspiranóicas", como alguns chamam, ou conjecturas críveis? Você é livre para pensar o que quiser.
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: ABC.esp
Todo o país se pergunta como 79 membros dos Navy Seals, a unidade de elite das forças especiais americanas, puderam chegar de helicóptero sem ser detectados até a residência ocupada por Bin Laden, matá-lo e ir embora com o cadáver, tudo isso perto de uma academia militar de elite.
O jornal The News estimava inclusive que este ataque levanta questões sobre a segurança do arsenal nuclear paquistanês.
"O Paquistão e seu aparato de segurança passaram a ser objeto de piadas, os meios de comunicação do mundo inteiro enfatizam a descoberta do homem mais procurado do mundo a poucos passos de uma academia militar", afirma um editorial do jornal.
"Entre as questões levantadas está a de saber qual é o grau de segurança do Paquistão e de suas armas nucleares, já que helicópteros puderam penetrar no território sem ser detectados", acrescenta.
Embora a imensa maioria dos paquistaneses admita que Bin Laden morreu realmente, em Karachi, a capital econômica, há os que evocam a tese do complô, dada a negativa dos Estados Unidos de publicar as fotos do cadáver.
Os Estados Unidos "sempre mentiram e abandonaram os seus aliados. Como então confiar neles quando afirmam que mataram Osama? Não querem mostrar as fotos porque isto poderia descobrir suas mentiras", declara Mehmud Azim, um médico de 55 anos.
"Não sabemos exatamente o que aconteceu nesta noite. E o que é mais grave é que nossos líderes civis e militares mantêm-se unidos no silêncio", diz Ahmed, que prefere não dar seu primeiro nome.
O principal jornal do país, Jang, titula em seu editorial: "Não mantenham a nação na ignorância: informem sobre os fatos". O jornal considera que é difícil que os paquistaneses aceitem as versões oficiais, embora não ponha em dúvida a morte de Bin Laden.
Por sua vez, o jornal Jabrain levanta dúvidas sobre o momento da morte do líder terrorista.
"Alguns especialistas pensam que o chefe da Al-Qaeda esteve detido por um longo tempo e que os Estados Unidos orquestraram um roteiro de acordo com os seus interesses", escreve.
No entanto, inclusive os grupos religiosos mais radicais admitem a morte de Bin Laden. A fundação de caridade Jamaat ud Dawa, considerada o braço público do grupo islamita proibido Lashkar e Taiba, exortou na terça-feira a rezar pelo "mártir".
O principal partido islamita do país, Jamaat e Islami (JI), convocou manifestações nesta sexta-feira, acusando o governo e os serviços secretos de um fracasso "criminoso" por deixar que o ataque ocorresse.
"Está claro que o Paquistão se tornou o lacaio dos Estados Unidos na medida em que o governo não fez nada para impedir a intrusão americana em nosso território", declarou Mohamad Ibrahim, chefe provincial do JI.
Em Peshawar, grande cidade do noroeste do Paquistão, às portas das zonas tribais que são os bastiões dos insurgentes islamitas, o presidente da associação de comerciantes, Halim Said, afirmou que a violação do território paquistanês não é novidade.
Desde 2008, os ataques de aviões não tripulados da CIA dirigidos contra a Al-Qaeda e os talibãs paquistaneses e afegãos nas zonas tribais são muito frequentes, quase diários, e deixaram mais de 1.500 mortos.
"Já não somos uma nação soberana, já que a cada dia os ataques de drones americanos questionam nossa soberania", considera Said.
Fonte: Terra
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