segunda-feira, 23 de maio de 2011

Tesouro maia perdido na Guatemala

Página do Códice de Dresden, manuscrito segundo o qual tonaladas de ouro dos maias estariam submersas no litoral do país centro-americano



Pesquisadores da Alemanha acreditam que ruínas de antiga capital maia estejam submersas no fundo do lago Izabal.

No lago Izabal, na Guatemala, há o equivalente a 8 toneladas de ouro que submergiram junto com as ruínas de uma suposta capital maia, há 2.600 anos.

A indicação aparece no Códice de Dresden, importante documento produzido pela civilização pré-colombiana e estudado exaustivamente durante 40 anos por um professor emérito da Universidade de Dresden, Alemanha, o matemático Joachim Rittsteig.


Não se sabe como o documento chegou à Europa, mas, segundo os dados da Biblioteca Real de Dresden, o texto foi obtido de um colecionador em 1739, em Viena, Áustria.

O manuscrito tem 74 páginas e inclui anotações sobre matemática, astronomia e religião. Acredita-se que seja o livro mais antigo das Américas.


Segundo Rittsteig, uma das passagens do códice descreve a ruína da capital maia, chamada Atlan, depois de um terremoto ocorrido em 666 a.C., quando 2.156 barras de ouro teriam afundado no lago guatemalteco.

O acadêmico alemão reuniu um grupo de arqueólogos para tentar recuperar o suposto tesouro, avaliado em US$ 290 milhões (quase R$ 500 milhões).

Para a equipe, patrocinada pelo jornal alemão Bild, a corrida do ouro está aberta. Segundo os maias, o fim de um ciclo está marcado para 21 de dezembro de 2012.




Fonte:
História Viva

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