Os mamutes-lanosos (Mammuthus primigenius) viveram no nosso planeta há mais de um milhão de anos entre a Europa, norte da Ásia e até na América do Norte, mas sumiram há cerca de 10 mil anos.
Apesar da espécie viver geralmente na fria região da tundra, o mamute colombiano (Mammuthus columbi) preferia lugares temperados como o sudeste da América do Norte. Ele era até uma vez e meia maior que seus “parentes” do frio.
“Estamos falando de duas espécies totalmente diferentes”, disse o pesquisador Hendrik Poinar, da Universidade de Hamilton, do Canadá.
“Temos praticamente um milhão de anos de separação entre os dois. Os colombianos podem ter derivado de uma migração da América do Norte que aconteceu há aproximadamente 1,5 milhões de anos, e os lanosos teriam emigrado de lá 400 mil anos atrás”.
Poinar e seus colegas analisaram o DNA das mitocondrias das células de ossos e dentes de fósseis dos animais do tipo colombiano. Eles descobriram que o genoma era muito parecido, quase indiscernível, de exemplares do lanoso.
“Primeiro pensamos que a amostra havia sido contaminada”, disse Poinar. Contudo, qualquer contaminação que pudesse encontrar explicaria as evidências genéticas que eles descobriram, então, decidiram replicar a experiência em outro laboratório. “Para mim, estamos olhando para uma espécie híbrida”, disse o pesquisador Jacob Enk.
O que eles supõem é que, quando o frio da era glacial ficou muito difícil de suportar, os lanosos migraram para locais de temperaturas mais amenas, onde entraram em contato com os colombianos. Segundo Poinar, a prole resultante da mistura era perfeitamente fértil.
Fonte: Live Science via Hyperscience
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