Análise mostrou que 351 espécies consideradas extintas foram novamente encontradas na natureza nos últimos 122 anos.
Em teoria uma espécie extinta não deveria ressurgir na natureza, porém uma análise feita por cientistas da Universidade de Cingapura mostrou que 351 espécies de mamíferos, aves e anfíbios foram redescobertas nos últimos 122 anos.
A conclusão é que elas, de fato, não haviam sido realmente extintas, apenas não haviam sido mais encontradas.
Mesmo assim, o “ressurgimento” de espécies não pode ser considerado uma boa notícia pois, estes animais continuam correndo risco de extinção.
“A taxa de espécies ameaçadas de extinção está crescendo exponencialmente e apenas umas poucas espécies redescobertas não correm risco de serem extintas”, explicou ao iG Brett Scheffers, da Universidade Nacional de Cingapura, principal autor do estudo publicado na revista PloS one recentemente.
“Há provavelmente muitas espécies esperando para serem redescobertas, mas encontrá-las é uma corrida contra o tempo. A maioria das espécies redescobertas ainda está seriamente ameaçada de extinção”.
No estudo, os pesquisadores encontraram 103 mamíferos, 144 aves e 104 anfíbios, a maioria delas nas regiões tropicais, que ficaram, em média, 61 anos “extintos”.
“Para muitas das espécies identificadas em nosso estudo foi a primeira vez que elas foram encontradas após sua descrição original. Para melhorar a conservação dessas espécies altamente ameaçadas e pouco estudadas precisamos encorajar e continuar a apoiar estudos e pesquisas biológicas e ecológicas básicas. Somente assim conseguiremos conter futuras extinções”, afirmou Scheffers.
A maioria das espécies redescobertas no estudo existe em poucos locais e em populações pequenas.
De acordo com os pesquisadores, 92% dos anfíbios, 86% das aves e 86% dos mamíferos estão altamente ameaçados de extinção.
O Brasil é um dos países com maior taxa de redescobertas entre anfíbios, aves e mamíferos.
“Isto já era esperado por se tratar de um país biologicamente rico e com uma longa história de perda de habitat e de degradação. Por estes motivos, o Brasil se torna um forte candidato a redescobertas de espécies não vistas na natureza durante muitos anos e que se acreditava estarem extintas”, completou Scheffers.
Fonte: IG
A conclusão é que elas, de fato, não haviam sido realmente extintas, apenas não haviam sido mais encontradas.
Mesmo assim, o “ressurgimento” de espécies não pode ser considerado uma boa notícia pois, estes animais continuam correndo risco de extinção.
“A taxa de espécies ameaçadas de extinção está crescendo exponencialmente e apenas umas poucas espécies redescobertas não correm risco de serem extintas”, explicou ao iG Brett Scheffers, da Universidade Nacional de Cingapura, principal autor do estudo publicado na revista PloS one recentemente.
“Há provavelmente muitas espécies esperando para serem redescobertas, mas encontrá-las é uma corrida contra o tempo. A maioria das espécies redescobertas ainda está seriamente ameaçada de extinção”.
No estudo, os pesquisadores encontraram 103 mamíferos, 144 aves e 104 anfíbios, a maioria delas nas regiões tropicais, que ficaram, em média, 61 anos “extintos”.
“Para muitas das espécies identificadas em nosso estudo foi a primeira vez que elas foram encontradas após sua descrição original. Para melhorar a conservação dessas espécies altamente ameaçadas e pouco estudadas precisamos encorajar e continuar a apoiar estudos e pesquisas biológicas e ecológicas básicas. Somente assim conseguiremos conter futuras extinções”, afirmou Scheffers.
A maioria das espécies redescobertas no estudo existe em poucos locais e em populações pequenas.
De acordo com os pesquisadores, 92% dos anfíbios, 86% das aves e 86% dos mamíferos estão altamente ameaçados de extinção.
O Brasil é um dos países com maior taxa de redescobertas entre anfíbios, aves e mamíferos.
“Isto já era esperado por se tratar de um país biologicamente rico e com uma longa história de perda de habitat e de degradação. Por estes motivos, o Brasil se torna um forte candidato a redescobertas de espécies não vistas na natureza durante muitos anos e que se acreditava estarem extintas”, completou Scheffers.
Fonte: IG
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