segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O fim trágico da jornada épica de um puma

Puma era nativo das montanhas Black Hills, a quase 3 mil quilômetros de onde morreu


Cientistas identificaram um leão-da-montanha que morreu atropelado em uma rodovia no Estado americano de Connecticut após ter cruzado quase metade do país.

Testes de DNA mostraram que o felino, também conhecido como puma, era nativo das montanhas Black Hills, na Dakota do Sul, a quase 3 mil quilômetros do acidente.

As amostras coincidiram com material colhido do animal em 2009 e 2010 nos Estados de Minnesota e Wisconsin, indicando que o leão-da-montanha realizou a maior caminhada de um puma já registrada.

Para ir de Dakota do Sul, no centro-norte dos EUA, até Connecticut, na costa oeste, o animal teve de contornar o Lago Michigan ao sul, passando por Chicago, pelo velho cinturão industrial de Ohio e pelo oeste da Pensilvânia.

O felino foi atropelado no dia 11 de junho próximo da localidade de Milford, a cerca de 80 quilômetros de Nova York.

"A jornada deste leão-da-montanha é a prova das maravilhas da natureza e da tenacidade e adaptabilidade das espécies", disse o comissário de Energia e Proteção Ambiental de Connecticut, Daniel Esty.

O animal, um macho de cerca de 64 kg, foi o primeiro puma a aparecer no Estado em mais de um século, ele afirmou.

O leão-da-montanha não tinha as unhas cortadas nem havia sido esterilizado, indicando que era um animal selvagem, e não fugido de um cativeiro.

Os pumas são felinos de grande porte, nativos do hemisfério ocidental, cuja ocorrência abrangia uma extensa área, do Canadá à Argentina e o Chile.

Na América do Norte, a destruição do habitat levou os pumas a se concentrarem na costa oeste americana, segundo a organização de conservação Sierra Club.


Fonte: BBC

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