Pesquisadores do Museu Paleontológico da cidade Argentina de San Pedro encontraram fósseis de uma preguiça de 8.000 anos atrás, informaram cientistas na quinta-feira 22.
A descoberta foi feita em um campo de San Pedro, cerca de 160 quilômetros ao norte de Buenos Aires, e corresponde ao crânio completo e uma pata de um Glossotherium (gênero extinto de preguiças-gigantes da América do Sul), que datam do período Pleistoceno ( cerca de 10 mil anos), os cientistas destacaram em um comunicado.
"Pelo seu estado de conservação são quase únicos", disseram. Os descobridores foram José Verdon e José Luis Aguilar, membros do grupo preservacionista de fósseis do Museu Paleontológico de San Pedro.
A descoberta foi feita em um campo de San Pedro, cerca de 160 quilômetros ao norte de Buenos Aires, e corresponde ao crânio completo e uma pata de um Glossotherium (gênero extinto de preguiças-gigantes da América do Sul), que datam do período Pleistoceno ( cerca de 10 mil anos), os cientistas destacaram em um comunicado.
"Pelo seu estado de conservação são quase únicos", disseram. Os descobridores foram José Verdon e José Luis Aguilar, membros do grupo preservacionista de fósseis do Museu Paleontológico de San Pedro.
Preguiças Extintas
Os Glossotérios tinham cerca de três metros e meio de comprimento e habitavam os Pampas no inicio do Holoceno.
Como os especialistas detalharam, e pode ser confirmado por estudos científicos, estes animais tinham a capacidade de escavar cavernas para ter os seus filhotes.
Alimentavam-se predominantemente de plantas e sua característica mais marcante era a constituição da pele, que tinha uma rede de pequenos ossículos dérmicos, cuja forma se assemelha a de um "rim".
O Glossotherium tinha um crânio relativamente baixo e bastante longo, com narinas muito grandes e dentes semi-cilíndricos com uma grande superfície de mastigação que lhe permitia triturar vegetais duros.
O Museu Paleontológico de San Pedro, disse que os sedimentos de argila contendo o fóssil pesavam cerca de 50 quilos no momento em que foram cortados de um barranco.
"O crânio foi encontrado completo, com a mandíbula articulada e dentição completa, a pata esquerda do animal foi preservada, assim como uma parcela significativa das partes ossificadas de sua pele".
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: El Comércio
Os Glossotérios tinham cerca de três metros e meio de comprimento e habitavam os Pampas no inicio do Holoceno.
Como os especialistas detalharam, e pode ser confirmado por estudos científicos, estes animais tinham a capacidade de escavar cavernas para ter os seus filhotes.
Alimentavam-se predominantemente de plantas e sua característica mais marcante era a constituição da pele, que tinha uma rede de pequenos ossículos dérmicos, cuja forma se assemelha a de um "rim".
O Glossotherium tinha um crânio relativamente baixo e bastante longo, com narinas muito grandes e dentes semi-cilíndricos com uma grande superfície de mastigação que lhe permitia triturar vegetais duros.
O Museu Paleontológico de San Pedro, disse que os sedimentos de argila contendo o fóssil pesavam cerca de 50 quilos no momento em que foram cortados de um barranco.
"O crânio foi encontrado completo, com a mandíbula articulada e dentição completa, a pata esquerda do animal foi preservada, assim como uma parcela significativa das partes ossificadas de sua pele".
Tradução: Carlos de Castro
Fonte: El Comércio
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