Eles representam mais da metade das 19 mil espécies recém-descobertas.
Entre 19.232 espécies descobertas, mais da metade foram de insetos (9.738 novos bichos). O relatório de 2011 da State of Observed Species (SOS) foi divulgado nesta quarta-feira pelo International Institute for Species Exploration, do Arizona, Estados Unidos.
Em seguida, aparecem as plantas vasculares, totalizando 2.184 exemplares ou 11,3% do total das novas espécies descritas. Houve, ainda, sete aves, 41 mamíferos e 1.487 aracnídeos: aranhas ou ácaros.
As descobertas representam um acréscimo de 5,6% dos animais conhecidos pela ciência, na comparação com 2008. Já em relação à época em que o botânico sueco Carolus Linnaeus começou seu trabalho de classificação de plantas e animais, iniciando o uso do sistema de taxonomia moderno, há 250 anos, o número atual da espécies conhecidas é duas vezes maior, explica o autor do relatório, o entomologista Quentin Wheeler.
- O conhecimento acumulado de espécies desde 1758, quando Lineu estava vivo, é de quase 2 milhões de espécies, mas ainda há muito a ser feito - disse Wheeler. - Um palpite razoável é que dez milhões de plantas e espécies ainda precisam ser descobertas por pesquisadores.
Quanto aos mamíferos, foram 41 espécies novas. Destes, 83% ou eram morcegos (44%) ou roedores (39%). Entre os anfíbios, 90% eram sapos. Já em relação aos crustáceos, 31,8% das novas espécies eram da ordem que inclui lagostas, caranguejos, lagostas e camarão.
Fonte: O Globo Online
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