A igreja de Santos Juanes, em Valência, na Espanha, já passou por maus bocados. Construída em estilo gótico no século 14, foi praticamente destruída por um incêndio em 1552.
O interior foi totalmente refeito com afrescos do pintor barroco Antonio Palomino (1653-1726). Mas, em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, o local foi novamente incendiado e, desde então, as obras não foram de fato recuperadas.
Para piorar, ultimamente as pinturas também estavam maltratadas por manchas criadas por sujeira de pombo e por um tipo de cola usada em uma restauração malsucedida nos anos 60.
Finalmente, as obras de arte centenárias parecem ter encontrado o caminho da sorte. Especialistas da Universidade Politécnica de Valência estão usando a bactéria Pseudomonas stutzeri para restaurar os afrescos da igreja.
Os pesquisadores fizeram uma espécie de treinamento com esses micro-organismos: os colocaram em um ambiente com o tipo de cola e sal que estragava as pinturas.
Depois de um tempo, as bactérias acostumaram-se a alimentar somente daquilo. Foram, então, transpostas para a parede da igreja onde estavam os afrescos a serem recuperados.
“Elas comeram a cola e o sal que corroía a pintura. Fizeram uma faxina para nós”, diz a especialista em restauração Rosa María Montes, líder do projeto.
Os pesquisadores, claro, deram uma forcinha às bactérias: após aplicá-las sobre a pintura e cobri-las com um gel, projetaram luz no local.
O ambiente ficou quente e úmido, perfeito para a proliferação dos organismos. Ao final de 90 minutos, cada 25 centímetros quadrados de pintura estava limpo.
Assim, a obra de arte ganha uma cara nova. Já as bactérias chegam ao fim. Um jato de água acaba com elas.
Fonte: Galileu
O interior foi totalmente refeito com afrescos do pintor barroco Antonio Palomino (1653-1726). Mas, em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, o local foi novamente incendiado e, desde então, as obras não foram de fato recuperadas.
Para piorar, ultimamente as pinturas também estavam maltratadas por manchas criadas por sujeira de pombo e por um tipo de cola usada em uma restauração malsucedida nos anos 60.
Finalmente, as obras de arte centenárias parecem ter encontrado o caminho da sorte. Especialistas da Universidade Politécnica de Valência estão usando a bactéria Pseudomonas stutzeri para restaurar os afrescos da igreja.
Os pesquisadores fizeram uma espécie de treinamento com esses micro-organismos: os colocaram em um ambiente com o tipo de cola e sal que estragava as pinturas.
Depois de um tempo, as bactérias acostumaram-se a alimentar somente daquilo. Foram, então, transpostas para a parede da igreja onde estavam os afrescos a serem recuperados.
“Elas comeram a cola e o sal que corroía a pintura. Fizeram uma faxina para nós”, diz a especialista em restauração Rosa María Montes, líder do projeto.
Os pesquisadores, claro, deram uma forcinha às bactérias: após aplicá-las sobre a pintura e cobri-las com um gel, projetaram luz no local.
O ambiente ficou quente e úmido, perfeito para a proliferação dos organismos. Ao final de 90 minutos, cada 25 centímetros quadrados de pintura estava limpo.
Assim, a obra de arte ganha uma cara nova. Já as bactérias chegam ao fim. Um jato de água acaba com elas.
Fonte: Galileu
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