Sultan Kosen, que com uma altura de 2,51 metros é o homem mais alto do mundo, deixou de crescer após se submeter a um tratamento, informou na segunda-feira (12) o Centro Médico da Universidade da Virgínia (UVA).
Kosen, cidadão turco e que figura no Guinness Book, o livro dos recordes, como o homem mais alto do mundo, visitou pela primeira vez a universidade em Charlottesville, Virgínia, em maio de 2010 para iniciar o tratamento coordenado pelo endocrinologista Mary Lee Vance.
Kosen sofre de acromegalia, um transtorno causado normalmente por um tumor na glândula pituitária que exacerba a produção do hormônio do crescimento e pode levar ao gigantismo se acontecer antes da puberdade.
A condição pode causar uma série de problemas de saúde. "Seu esqueleto simplesmente não pode sustentá-lo", explicou Vance, que apresentou a Kosen um tratamento com um novo remédio que poderia controlar a produção do hormônio do crescimento.
Já que o tumor na glândula de Kosen tinha se propagado a áreas de seu cérebro nas quais não podia realizar uma cirurgia tradicional, o neurocirurgião da UVA Jason Sheehan efetuou uma radiocirugia com raios gama em agosto de 2010.
Este procedimento não invasivo dirige feixes de radiação concentrada guiados por imagem de ressonância magnética a um ponto específico no corpo do paciente, no caso de Kosen, o tumor.
Segundo o relatório da UVA, há três meses os médicos de Kosen na Turquia disseram a Sheehan e Vance que seu paciente havia deixado de crescer.
"O tratamento que proporcionamos na Universidade da Virgínia deteve a produção excessiva do hormônio do crescimento e parou o crescimento do tumor", afirmou Sheehan, que junto com seu colega afirma que o tratamento pode ter salvo a vida do paciente.
"O tratamento para alguém que mede mais de dois metros não é diferente do que é proporcionado a alguém que meça 1 metro e 52 centímetros", comentou Vance. "O importante é deter a produção excessiva do hormônio do crescimento".
Sheehan acrescentou que se Kosen tivesse continuado a crescer "sua vida estaria em perigo".
Fonte: UOL
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