segunda-feira, 19 de março de 2012

Japoneses criam robô inspirado em Avatar



Telesar V reproduz sensações como audição e tato.

No filme Avatar, de James Cameron, os utilizadores de um programa conseguem ter a sua mente teletransportada para os corpos artificiais de avatares, que controlam como se fossem reais Na'vis.

Apesar de ainda não ser completamente uma realidade, foram abertas algumas linhas de trabalho para o controle remoto de robôs.

Uma equipe da Universidade de Keio (Japão) conseguiu desenvolver o “primeiro robô sensível”, ou seja, é capaz de ver, ouvir e perceber o tato.

O autômato apresenta uma forma humana e é capaz de mover-se tal como uma pessoa, sendo operado remotamente mediante una espécie de traje que registra os movimentos do operador, transmitindo-os posteriormente ao robô, que se limita a repeti-los.

O professor Tachi, investigador responsável pelo projeto, tem estado a trabalhar em robôs de telepresença desde os anos 80 e agora, a obra-prima do seu laboratório chama-se TELESAR V.

O robô pode transmitir aquilo que vê, ouve e até tocar. Segundo a equipe de investigação, “quando não se pode estar lá, ele é a segunda melhor coisa para transmitir todas estas sensações”.

Os sistemas acoplados ao equipamento do controlador (colete e as finas luvas de poliéster) enviam informações detalhadas ao autômato que, por sua vez, reproduz cada movimento do utilizador.

Ao mesmo tempo, uma variedade de sensores permite que as informações se transformem em sensações para a pessoa que o controla, como mudanças de temperatura e texturas tocadas pelo ‘andróide’.

Segundo a equipe japonesa, o sistema usado para controlar o TELESAR V poderia ser usado para explorar áreas perigosas para o ser humano, como por exemplo, a central nuclear de Fukushima e levar informações aos responsáveis para que possam gerir a área a explorar e cumprir tarefas como se estivessem lá, mas sem estarem expostos ao perigo das radiações, neste caso.

O robô pode proporcionar aos seus operadores uma série de dados, mediante o uso de um capacete para realidade virtual que permite ver o que câmeras, instaladas como se fossem olhos, registram e ouvem aquilo que os microfones captam e ainda sentir o que as luvas de poliéster tocam.





Fonte:
Ciência Hoje

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