Ao contrário do que acontece na Terra, formam-se em poucos milionésimos de segundo.
Ao longo de várias décadas, os cientistas encontraram um grande número de diamantes de tamanho microscópico incrustados em meteoritos.
Um estudo recentemente publicado na «Physical Review Letters» dá uma explicação para este fenómeno.
Os investigadores explicam como esses nanodiamantes se podem formar a partir de violentas colisões entre partículas de pó espacial, o mesmo cenário que tornou possível a existência dos materiais que formam o sistema solar.
Os autores do estudo, da Universidade de Curtin , Austrália, asseguram que apesar da sua escassez na Terra, os diamantes abundam no Espaço.
Ao contrário dos diamantes no nosso planeta, que se formam sob grande calor e pressão, demorando milhões anos a criar-se, os espaciais podem formar-se num milionésimo de milionésimo de segundo, explica o estudo dirigido por Nigel Marks, especialista em materiais.
O investigador realizou simulações informáticas de colisão de partículas de pó espacial e descobriu que os diamantes se formavam espontaneamente quando partículas ricas en carbono chocavam entre si a velocidades de 16 mil quilómetros por hora.
No interior das partículas de pó, os fulerenos (moléculas de carbono com a forma de uma bola de futebol) encerram-se uns dentro dos outros. Juntas, estas moléculas formam camadas que se sobrepõem, como uma cebola.
Quando colidem umas com as outras, são esmagadas, deformadas e unem-se. Durante o processo, as moléculas reorganizam a sua estrutura interna segundo os padrões hexagonais característicos da estrutura de diamante.
O processo só se completa se a colisão se produzir a uma velocidade adequada. Se colidirem a uma velocidade excessiva, destroem-se.
Se a colisão for demasiado lenta, não se conseguem transformar em diamantes. A velocidade necessária é de 16 mil quilómetros por hora, que é muito comum no espaço.
Os cientistas esperam, a partir deste modelo, ser capazes de compreender alguns dos segredos dos nanodiamantes, cuja sua formação, até agora, não tinha uma teoria sólida. Estes estudos podem dar informações sobre o universo primitivo.
Fonte: Ciência Hoje
Ao contrário dos diamantes no nosso planeta, que se formam sob grande calor e pressão, demorando milhões anos a criar-se, os espaciais podem formar-se num milionésimo de milionésimo de segundo, explica o estudo dirigido por Nigel Marks, especialista em materiais.
O investigador realizou simulações informáticas de colisão de partículas de pó espacial e descobriu que os diamantes se formavam espontaneamente quando partículas ricas en carbono chocavam entre si a velocidades de 16 mil quilómetros por hora.
No interior das partículas de pó, os fulerenos (moléculas de carbono com a forma de uma bola de futebol) encerram-se uns dentro dos outros. Juntas, estas moléculas formam camadas que se sobrepõem, como uma cebola.
Quando colidem umas com as outras, são esmagadas, deformadas e unem-se. Durante o processo, as moléculas reorganizam a sua estrutura interna segundo os padrões hexagonais característicos da estrutura de diamante.
O processo só se completa se a colisão se produzir a uma velocidade adequada. Se colidirem a uma velocidade excessiva, destroem-se.
Se a colisão for demasiado lenta, não se conseguem transformar em diamantes. A velocidade necessária é de 16 mil quilómetros por hora, que é muito comum no espaço.
Os cientistas esperam, a partir deste modelo, ser capazes de compreender alguns dos segredos dos nanodiamantes, cuja sua formação, até agora, não tinha uma teoria sólida. Estes estudos podem dar informações sobre o universo primitivo.
Fonte: Ciência Hoje
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