Valeu a pena a estratégia do soba Pascoal Likeke que acostumado com
os conflitos de feitiçaria, secretamente, antes de sentar-se com as
pessoas envolvidas nas acusações de feitiço, entrou em contato com a
Polícia para o acompanhamento discreto à distância.
O caso, envolvendo dois primos da mesma família, foi o mais difícil
para o soba Pascoal Likeke, não só pela natureza e complexidade do
tratamento consuetudinário de casos de feitiçaria, mas sobretudo pela
moldura humana que superlotou o jango do soba, ao ponto de dificultar
também a circulação de pessoas e bens na estrada do Mercado Cinco de
Abril.
Mais de 500 pessoas estiveram presentes e o julgamento terminou em
pancadaria, com um saldo de 10 pessoas feridas, prontamente socorridas
para o hospital e a detenção de três outras, presumíveis autores do
ato de brutalidade, valendo assim a pronta intervenção da Polícia no
local.
No hospital, segundo a enfermeira, alguns dos feridos estavam a reagir satisfatoriamente. As
acusações de feitiçaria ganham contornos assustadores. Diariamente
segundo o soba Pascoal Likeke são julgados casos de feitiçaria, alguns
dos casos por acusações baratas e outros casos de acusações verdadeiras.
Perguntamos ao soba se tem medo ou não de feitiço, munene Likeke disse que um soba não pode temer do feitiço.
Pascoal Likeke sublinha que os problemas de feitiço devem ser
resolvidos pelos sobas e os tribunais comuns devem ocupar-se de outras
coisas.
Alguns familiares das partes envolvidas discordam e dizem que o
soba Pascoal Likeke foi parcial, favorecendo uma das partes.
Fonte: VOA News
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