A busca por evidências da existência do Planeta X - o misterioso planeta hipotético no limite de nosso sistema solar - tomou um novo rumo graças aos cálculos de um astrônomo brasileiro.
Rodney
Gomes, astrônomo do Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro,
afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de
Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra está
girando em volta do nosso sol nas bordas do sistema solar. As
informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Gomes mediu as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper - pequenos
corpos e planetas anões - e afirmou que seis desses objetos pareciam
ser arrastados para fora de curso em comparação com suas órbitas
esperadas.
Na terça-feira, Gomes contou aos pesquisadores da Sociedade Americana
de Astronomia que, provavelmente, a razão para essas órbitas
irregulares fosse um companheiro solar de massa-planetária - um corpo
distante do tamanho de um planeta que é poderoso o bastante para mover
os objetos do cinturão de Kuiper.
Ele sugere que o planeta seria quatro vezes do tamanho da Terra - quase do tamanho de Netuno - e estaria 1,5 mil vezes mais longe do sol do que o nosso planeta.
Ele sugere que o planeta seria quatro vezes do tamanho da Terra - quase do tamanho de Netuno - e estaria 1,5 mil vezes mais longe do sol do que o nosso planeta.
Mesmo estando em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os
métodos utilizados pelo brasileiro.
Rory Barnes, da Universidade de
Washington, falou à National Geographic que Gomes "traçou um caminho
para determinar como um planeta seria capaz de 'esculpir' partes do
nosso sistema solar". "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Eu
acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de
encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o
planeta realmente está lá", afirmou Barnes.
"Para mim, é surpreendente que um companheiro solar tão pequeno
quanto Netuno possa ter os efeitos que ele Rodney Gomes vê. Mas eu
conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos",
disse Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder,
Colorado.
Fonte: Terra
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