A complexidade geológica do asteroide pode ser atribuída a um processo
que separou o asteroide em crosta, manto e um núcleo de ferro com um
raio de aproximadamente 110 km. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Dados enviados pela sonda Dawn, da Nasa - a agência espacial americana -, indicam que o gigantesco asteroide Vesta é na verdade um planeta que foi "interrompido" durante sua formação.
A afirmação foi
feita por uma série de estudos publicados na quinta-feira no site da
revista especializada Science.
A sonda descobriu uma segunda cratera gigantesca (a primeira havia sido
observada pelo Hubble) que indica que o asteroide sofreu dois grandes
impactos em sua história - entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás.
Muitos dos destroços pararam na Terra (acredita-se que a cada 20
meteoritos que caem por aqui, um seja do asteroide).
Segundo as pesquisas, Vesta chegou, durante sua formação, a criar calor
através de elementos radioativos o suficiente para gerar um manto de
magma sob a superfície rochosa e até um núcleo metálico em estado
líquido, com na Terra (detectado pela primeira vez pela sonda, o núcleo
agora está sólido).
Vesta sobreviveu aos dois gigantescos impactos (um deles deixou uma
cratera de 500 km). Contudo, o asteroide não conseguiu mais recuperar
seu formato e parou no meio do caminho para se tornar um planeta.
Hoje, Vesta não tem gravidade suficiente para "limpar" os destroços em
seu caminho, mesmo motivo pelo qual Plutão foi "rebaixado" à categoria
de planeta-anão.
O grande corpo, que fica no cinturão de asteroides
(entre Marte e Júpiter) virou um "fóssil" da formação planetária.
Fonte: Terra
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