Lyndon Lafferty, um policial de trânsito norte-americano reformado,
acredita que encontrou o verdadeiro assassino que ficou conhecido como o
Zodíaco, e que cometeu pelo menos cinco homicídios, entre 1968 e 1969,
na área de São Francisco, na Califórnia (o criminoso reclamava 37
vítimas).
Amigo de infância do principal suspeito da polícia, que foi
ilibado depois de um teste de DNA, Lafferty escreveu o livro “The Zodiak
Killer Cover-up”, publicado nos Estado Unidos em Fevereiro, onde
apresentou uma nova teoria explicativa da razão por que o homicida em
série nunca foi apanhado.
Depois de décadas a dedicar-se à investigação das pistas do caso, o
autor acredita que o serial-killer é um homem que terá hoje 91 anos e
que vive em Solano County, na Califórnia.
Segundo Lafferty, este terá
sido protegido pela própria hierarquia da investigação. “Corrupção e
intervenção política colocaram a investigação sob uma capa de
secretismo, dando imunidade ao louco assassino Zodíaco e uma licença
para matar”, escreveu.
O criminoso costumava enviar cartas aos jornais e criptogramas que eram tão complicados que alguns ainda hoje não foram decodificados.
As suas
vítimas foram alvejadas a tiro ou mortas à facada, e tinham entre 16 e
29 anos. Pelo menos três sobreviveram. A polícia de São Francisco fechou
o caso em 2004, mas reabriu-o em 2007.
O principal suspeito da polícia, Arthur Leigh Allen, amigo do autor do livro, acabou por ser ilibado depois de fazer exames de DNA que não coincidiam com o da saliva presente no envelope das cartas enviadas pelo assassino.
O caso foi adaptado ao cinema em 2007, num filme realizado por David Fincher , com Robert Downey Jr e Jake Gyllenhaal como protagonistas.
Fonte: Sábado
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