A ciência descobriu no ano passado o fantástico Australopithecus sediba, reescrevendo a história humana.
As pesquisas avançaram e mais informações sobre o Australopithecus sediba foram agregadas, como o fato de serem criaturas que habitam árvores e comiam suas cascas. Infelizmente os pesquisadores não encontraram mais dados para compreender seu modo de vida; não até agora.
Cientistas que trabalharam anos na África do Sul afirmam terem descoberto o esqueleto completo mais antigo de um ancestral humano.
Datado com 2 milhões de anos, os restos mortais foram encontrados escondidos em uma rocha após escavações realizadas em um sítio arqueológico há 3 anos.
Ele era uma espécie de alpinista que morreu com aproximadamente 13 anos de idade. “Nós descobrimos partes de alguns aspectos da mandíbula e do corpo, incluindo um fêmur completo, costelas, vértebras e outros elementos anatômicos importantes, alguns nunca antes encontrados em registros de fósseis humanos”, comentou o paleontólogo Lee Berger, de acordo com o portal australiano SMH.
A última descoberta foi feita em uma rocha de 1 metro de largura que estava no laboratório de análise. Um técnico percebeu algo “estranho”, e foi constatado que era um dente saindo de uma porção negra da pedra, há 30 dias.
Os cientistas então pesquisaram a rocha e encontraram outras partes do A. sediba, mas as primeiras peças anatômicas foram descobertas em 2009 em um berço humano mundialmente famoso em Joanesburgo.
Ainda não é certo se a espécie é um ancestral direito do ser humano (Homo sapiens), mas cientistas imaginam que sim e estão buscando mais provas. O esqueleto mostrou que a criatura possuía braços longos e cérebro pequeno.
“Parece agora que temos alguns dos restos mais críticos para completar o esqueleto”, disse Berger.
Outros membros da equipe demonstraram grande entusiasmo. A universidade responsável pelo estudo afirmou, em nota oficial, que irá abrir o processo de exploração em tempo real, via internet, transmitindo on-line todas as novas descobertas exploradas no laboratório.
Fonte: Jornal Ciência
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