Um novo roteiro turístico de orientação ufológica será com certeza muito popular. Propõe, primeiro, visitar um local de queda de um OVNI e, segundo, conhecer a cultura original dos vepses locais, povo fino-úgrico pouco numeroso.
As florestas locais de difícil
acesso têm fama ufológica a partir de 1961. Naquela altura, na noite de
27 para 28 de abril, um objeto maciço não identificado de forma
cilíndrica colidiu com terra na região do lago Korb.
Caindo em água, o
objeto rastejou 20 metros pelo fundo, empurrando diante de si uma vaga
de solo com uma altura superior a 1,5 metros.
O lago foi investigado por
mergulhadores, diz o presidente da Comissão Ufológica da Sociedade
Geográfica da Rússia, Mikhail Gerstein:
"Mas o corpo
que deslocou esta camada de solo não foi descoberto. Contudo, foi
encontrada uma interessante anomalia. O gelo, que foi quebrado pelo
corpo e nadava na abertura produzida em resultado da queda, tinha uma
cor verde intensa, enquanto o gelo restante era de cor habitual. Foram
tiradas amostras de gelo, mas as causas de aparecimento de cor verde não
foram esclarecidas. As amostras tiradas do fosso e do fundo do lago não
fixaram também nada de extraordinário. A única exceção foram esferas
misteriosas que eram muito ligeiras e nadavam na superfície. Estas
esferas não tinham a origem vegetal e a sua composição química era muito
complexa. Após uma análise foi suposto que as esferas se teriam formado
em resultado de um processo de alta temperatura como soldagem."
Segundo
contam habitantes locais, na noite seguinte após a queda do OVNI
ouvia-se um forte ruído durante quatro horas consecutivas na região do
lago, como se alguém aquecesse um potente motor.
Foi suposto que o ruído
teria sido produzido por um objeto desconhecido que teria chegado para
ajudar o OVNI caído.
Cientistas de praticamente todas as escolas
superiores de Leningrado, hoje São Petersburgo, que participavam no
estudo deste fenómeno, não conseguiram desvendar o mistério do lago
Korb.
Após o acontecido, no fosso produzido pela queda cresceu uma
vegetação muito densa. Os especialistas não determinaram ainda o que
contribuiu para um crescimento tão rápido de plantas.
A
história do OVNI tornou-se um distintivo ufológico do novo roteiro
etnográfico pela floresta mística, onde, em pequenas aldeias, vivem vepses,habitantes autóctones da região de Leningrado.
Os turistas poderão participar em festas folclóricas,visitar o Museu da História e dos Costumes de vepses e igrejas de madeira, conhecer artigos de artesanato e provar pratos de cozinha nacional e a cerveja local.
Tal
modo de atração de turistas é utilizado com êxito tanto no estrangeiro,
como na Rússia. Destaque-se, por exemplo, o Triângulo de Molebka, como é
chamada uma zona anômala perto da aldeia Molebka na região de Perm,
onde se cria uma reserva de turismo ufológico com um polígono de
observação de fenômenos anômalos, um museu, um observatório e uma
infraestrutura que inclui casas de campo confortáveis para caçadores de
milagres.
Fonte: Voz da Rússia
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