Os cientistas descobriram uma supermãe cósmica: uma galáxia que gera mais de 2 estrelas por dia!
Astrônomos usaram o Observatório Chandra Raio-X da NASA, enviada ao espaço em 1999, para detectar uma galáxia incrível. A título de comparação, a Via Láctea produz apenas uma nova estrela por ano.
Astrônomos usaram o Observatório Chandra Raio-X da NASA, enviada ao espaço em 1999, para detectar uma galáxia incrível. A título de comparação, a Via Láctea produz apenas uma nova estrela por ano.
A galáxia encontra-se 5,7 bilhões de anos-luz de distância da Terra, emitindo um brilho incrível que fascina os pesquisadores. É de longe a galáxia com a maior produção anual de estrelas já encontrada.
A descoberta é espantosa, pois este tipo de galáxia, tamanho e idade, não deveria produzir tantas estrelas em um ritmo tão rápido, disseram os autores da descoberta na revista Nature.
“É muito extremo”, disse o astrônomo da Universidade de Harvard. “Ela empurra os limites do que entendemos”.
A galáxia ainda sem nome – oficialmente conhecida por uma sequência de letras e números – possui 3 trilhões de vezes o tamanho do nosso Sol, de acordo com o principal autor do estudo, Michael McDonald do Massachusetts Institute of Technology.
Existe uma coisa muito estranha nessa galáxia. Ela possui 6 bilhões de anos, muito “madura” para produzir tantas estrelas novas. Neste estágio, ela deveria ter muitas ‘estrelas mortas’, mas por algum motivo voltou à vida e está produzindo estrelas em grande velocidade.
Por enquanto, a equipe formada por 85 astrônomos apelidou a galáxia de Fênix, fazendo alusão ao pássaro que renasce das cinzas.
A galáxia está produzindo pouco mais de duas estrelas por dia. De acordo com os astrônomos, apenas 10% do gás de uma galáxia pode formar estrelas. Isso ocorre porque a energia dos buracos negros no centro das galáxias neutraliza o resfriamento que deveria ocorrer.
“Há uma constante briga entre buracos negros e estrelas em formação”, disse Martin Rees, astrofísico da Universidade de Cambridge. O pesquisador não participou do estudo, mas fez análises da descoberta em uma teleconferência com a NASA.
Neste caso, o buraco negro no centro da galáxia encontrada parece ser invulgarmente “calmo”, em comparação com outros buracos negros supermassivos, de acordo com o pensamento de Rees. “Por isso, o buraco negro está perdendo a disputa”, disse ele de acordo com portal DailyMail.
Para os pesquisadores, essa formação exagerada de estrelas é, provavelmente, temporária, porque não existe combustível para a formação por muito tempo. “Pode ser apenas uma fase muito curta de duração, nós apenas tivemos sorte de observá-la”, disse Foley.
Fonte: Jornal Ciência
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