Teoria alega que faraó sofria de um tipo de epilepsia que gerava desequilíbrio hormonal e o deixou com mamas maiores e quadris largos.
Tutancâmon morreu de uma doença que o deixou com seios proeminentes? O
cirurgião britânico Hutan Ashrafian, do Colégio Imperial de Londres,
acredita que o faró do antigo Egito, famoso pela sepultura encontrada
quase intacta em 1922, tinha um desequilíbrio hormonal gerado por uma
epilepsia do lobo temporal.
O problema também lhe causava alucinações à luz do Sol, o que pode justificar a lenda de que tinha visões religiosas.
O problema também lhe causava alucinações à luz do Sol, o que pode justificar a lenda de que tinha visões religiosas.
A morte do faraó, há 3 mil anos, já foi alvo de diferentes versões. Assassinato, lepra, picada de cobra e até a queda de uma biga. Para Ashrafian, porém, o segredo pode estar nos “seios” da múmia.
O tipo de epilepsia que lhe dava uma forma feminina pode tê-lo matado. Já a possibilidade de uma queda foi reforçada devido a recentes exames raios X que mostram ossos quebrados do corpo.
O cirurgião diz que esculturas e pinturas do faraó, além das de quatro homens próximos, mostram que eles possuíam seios e também quadris largos. Ele argumenta que todos morreram jovens, o que pode sugerir algum tipo de condição hereditária.
Ashrafian também encontrou pistas de associações entre dois dos faraós estudados com relatos de visões religiosas. O crescimento das mamas nos homens é denominado ginecomastia. No período de Tutancamôn, tinha-se poucas informações sobre o problema.
Fonte: O Globo Online
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